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Governo Lula quer desenvolver ‘WhatsApp’ nacional

Novo serviço federal de troca de mensagens por celular surge num momento em que o STF abre guerra contra rede X

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 set 2024, 15h43 - Publicado em 1 set 2024, 15h58

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) vai anunciar uma licitação para contratar um serviço de troca de mensagens por celular. Segundo o presidente da agência, Ricardo Capelli, a nova plataforma é parecida com o WhatsApp, mas a diferença é que o serviço será corporativo e restrito inicialmente aos servidores da agência. O novo sistema funcionará como um teste inicial para um projeto que poderá ser disponibilizado futuramente para todos os órgãos federais.

O novo serviço de troca de mensagens por celular do governo federal surge num momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) abre guerra contra a rede X, o ex-Twitter, do bilionário Elon Musk. O ministro Alexandre de Moraes suspendeu toda a rede X no Brasil, por entender que Musk não cumpriu ordens do STF.

A ideia de criar um serviço próprio de mensagens surgiu antes desse embate. Capelli lembra que a então presidente Dilma Rousseff, ministros e outras autoridades do governo foram espionados pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos. Algumas autoridades do governo teriam tido os números de telefone grampeados. Seria uma maneira de preservar o segredo das comunicações.

A ABDI já recebeu mais de dez empresas brasileiras interessadas em desenvolver a plataforma corporativa de troca de mensagens. Capelli afirma que é essencial a criação de um sistema totalmente brasileiro. “Não é paranoia nossa, não é teoria da conspiração, pois já houve diversos casos de quebra de sigilo de mensagens”, diz.

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“Não queremos banir as plataformas de troca de mensagens, queremos criar uma plataforma segura, buscamos soberania nacional e segurança na troca de informações”, diz Capelli. Ele lembra que policiais federais e até funcionários da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) trocam informações pelas plataformas de outros países, o que é arriscado.

A ABDI ainda não sabe os custos para a criação do novo sistema, mas a previsão é que não atinja cifras milionárias, já que as próprias empresas estão interessadas em participar do desenvolvimento do projeto.

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