Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Governo Lula dorme no ponto e amarga três derrotas no Congresso

Com articulação política frágil, Planalto perdeu nas votações da CPI do INSS, do voto impresso e da mineração em terras indígenas

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 ago 2025, 14h05

Era para ser uma semana só de comemoração no Palácio do Planalto. A popularidade do presidente Lula subiu nas pesquisas, e integrantes da família de Jair Bolsonaro, incluindo o ex-presidente, foram desmoralizados por mensagens divulgadas pela  Polícia Federal.

Mas por descuido na articulação política, área em que sempre enfrentou problemas, o governo amargou três derrotas no Congresso. Na mais importante delas, uma articulação do Centrão com a oposição tirou os cargos de presidente e relator da CPI do INSS das mão de aliados de Lula, que já haviam sido até anunciados.

Numa reviravolta articulada pelo líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), e o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, foi escolhido para comandar a comissão, enquanto  o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) ficou com o papel de relator.

Foi uma tremenda bola nas costas da equipe de Lula, que contava com os aliados Omar Aziz (PSD-AM) e Ricardo Ayres (Republicanos-TO) nas funções. A VEJA, Gaspar disse ter sido uma escolha pessoal do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, que debate internamente a possibilidade de desembarcar da gestão Lula. “Vou ser coerente com a verdade dos fatos”, avisou Gaspar.

Parlamentares da oposição já anunciaram que jogarão todos os holofotes sobre um dos irmãos de Lula, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, que é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), investigado por desconto indevidos em benefícios pagos pelo INSS. “O time entrou de salto alto, subestimou o adversário”, reconheceu o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Continua após a publicidade

Voto impresso e mineração em terras indígenas

Houve outros dois reveses, mas de impacto menor e de reversão mais fácil. Na quarta-feira 20, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto que atualiza o Código Eleitoral, incluindo o voto impresso. A urna eletrônica, se a nova regra for aprovada, terá de imprimir o registro de cada voto, e o comprovante será depositado em outra urna lacrada, para eventual auditoria.

O voto impresso é uma pauta da oposição. O Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou que ele é inconstitucional, por violar o sigilo do voto. Também na quarta-feira, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto que regulamenta o garimpo em terras indígenas, com discursos contrários de parlamentares do PT. O teto segue para a Comissão do Meio Ambiente e pode virar dor de cabeça para o governo, às voltas com a organização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-30, que será realizada no início de novembro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.