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Governo do Rio tem mais dez operações programadas em áreas dominadas pelo crime

Polícia Civil conta com oito grandes investigações avançadas sobre exploração de territórios; Zona Sudoeste é considerada região estratégica

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2025, 13h00 - Publicado em 6 nov 2025, 12h58

O governo do Rio tem outras dez grandes operações policiais programadas em comunidades dominadas pelo crime organizado nos moldes da ação vista na semana passada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte. Ao jornal O Globo, o governador Cláudio Castro (PL) disse que elas já estão agendadas. Todas contariam com autorizações judiciais. A VEJA, o secretário estadual de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que há “oito grandes investigações sobre exploração do território” na Polícia Civil, todas avançadas.

Zona Sudoeste

Uma área estratégica para a Segurança do Rio é a Zona Sudoeste, onde estão as comunidades da Muzema e Gardênia, controladas pelo Comando Vermelho, e de Rio das Pedras, sob domínio da milícia. Na região, ainda há a presença do Terceiro Comando Puro (TCP). Na primeira reunião presencial do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado, na última terça-feira, foi discutido, entre outros temas, a adoção em favelas da Zona Sudoeste de um projeto do governo federal em andamento no Rio Grande do Norte chamado Território Seguro. Ele inclui uma atuação permanente entre as polícias do estado e forças federais em determinados locais para o enfraquecimento das facções. “O Território Seguro é uma retomada com modelagem diferente que podemos levar para áreas da Zona Sudoeste, como Tijuquinha e Morro do Banco. São comunidades pequenas onde ele pode ser implementado”, diz Victor Santos, adiantando que o plano de retomada mais permanente de áreas do Rio, que será encaminhado até o final do ano ao STF, dentro da ADPF das Favelas, vai priorizar a Zona Sudoeste.

Foco nos negócios

Esse documento contará com cinco eixos: segurança pública e justiça, desenvolvimento social, urbanismo e infraestrutura, desenvolvimento econômico e governança e sustentabilidade. “A retomada é fazer com que o estado esteja presente de forma plena. Será um projeto de articulação permanente”, explica o secretário, adiantando que o foco serão os negócios do crime organizado. De acordo com ele, esse plano maior deve ter início no ano que vem. Enquanto isso, as operações policiais vão continuar: “A cada operação colhemos mais elementos que viabilizam mais informações”.

Na Zona Sudoeste, moradores de diferentes comunidades vivem no meio do fogo cruzado das disputas de grupos criminosos. O “sonho” do CV é dominar Rio das Pedras; diante das dificuldades de tomar esse território da milícia, a facção vem se expandindo em direção à sua franja, por comunidades da Grande Jcarepaguá. O Comando Vermelho conseguiu dominar  Muzema, antes sob o jugo dos milicianos. Enquanto isso, o maior desejo da milícia é chegar à Cidade de Deus. “Estamos trabalhando no corredor do Itanhangá, nessa área estratégica para eles. Se os criminosos tomam uma comunidade, criam um ambiente favorável para expandir a favela, aumentando a área de desordem”, completa o secretário de Segurança a VEJA, destacando que toda essa região tem previsão de grandes investimentos e de valorização.  

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