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Extração de areia por milícia do RJ entra na mira da polícia

De acordo com as diligências, a quadrilha de Thundera, segundo maior miliciano do estado, atua em areais na Baixada Fluminense

Por Gustavo Silva Atualizado em 26 abr 2023, 19h39 - Publicado em 26 abr 2023, 16h15

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quarta-feira, 26, a Operação Areia Legal, que mira a extração clandestina de areia pela milícia de Danilo Dias Lima, o Tandera, em regiões da Baixada Fluminense. A ação, realizada em conjunto com a Policia Federal e com a Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade, apreendeu e destruiu maquinários em onze locais explorados pelos paramilitares.

A força-tarefa usou mapeamento de satélite para identificar os focos de atuação da quadrilha. De acordo com os investigadores, a areia retirada ilegalmente seria utilizada em construções da milícia, assim como a venda para diversos pontos da região metropolitana do Rio.

O esquema, que chega a gerar receitas na ordem de  300.000 reais mensais, foi revelado por VEJA no início de abril. Um relatório da Ação Contra os Crimes Ambientais, Minerais e Tráfico de Animais Silvestres (ACCAMTAS) mostra que os municípios de  Seropédica e Itaguaí são responsáveis pelo fornecimento de 85% da areia da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas tem somente 21% dos direitos minerários para esse tipo de material.

Leia mais: Milícia do Rio busca domínio de cadeia do crime e investe em areais

De acordo com o delegado Wellington Vieira, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o sucesso da operação se deu pela cooperação entre os setores de inteligência. “A partir desse ponto, com os materiais apreendidos, vamos ser capazes de identificar os envolvidos nessa atividade ilicita”, destacou.

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Para a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, a retirada ilegal de areia atinge negativamente os recursos hídricos e atrapalha na flora do local. “Vamos investigar esses pontos de extração de areia para acabar com os danos ao meio ambiente e com a exploração da milícia”, afirmou Thiago Pampolha, vice-governador e secretário estadual de Ambiente e Sustentabilidade.

O órgão reparou no crescimento do desmatamento na região e que a retirada da vegetação é feita para ampliar as áreas de extração.

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