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Expedição VEJA: no pior trecho da Régis Bittencourt

Obra na Serra do Cafezal é fundamental para agilizar o transporte de cargas na região sul do Estado de São Paulo, mas só deve ser concluída em 2017

Por Gabriel Castro, de Juquitiba
7 Maio 2014, 14h07

A equipe da Expedição VEJA, que nesta quarta-feira deixou Jundiaí (SP) rumo a Joinville (SC), passou pelo trecho mais perigoso da rodovia Régis Bittencourt no caminho entre as duas cidades: a Serra do Cafezal. O trecho de 30 quilômetros, repleto de curvas e subidas íngremes, está em obras desde 2010 e os trabalhos não vão terminar antes de 2017 – cinco anos depois do prazo previsto.

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Expedição VEJA: ajude a revelar o Brasil que dá certo

As dificuldades com o empreendimento passam pela necessidade de licença ambiental e a delicada engenharia necessária para a construção de pontes e túneis no trajeto.

Onze quilômetros foram duplicados entre 2010 e 2012. No trecho restante, os trabalhos só tiveram início no começo de 2013, quando a concessionária responsável pela obra obteve a licença ambiental para o empreendimento.

A duplicação do trecho da Serra do Cafezal é uma obra essencial para agilizar o transporte de cargas na região sul do Estado de São Paulo. Além do risco elevado de acidentes, a falta de pistas duplicadas causa congestionamentos diários. No começo do dia, o fluxo é pesado no sentido Curitiba-São Paulo. No fim da tarde, os engarrafamentos começam no sentido oposto. As obras recentes têm piorado o problema.

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O trecho da Serra do Cafezal foi concedido à iniciativa privada em 2008. Mas o lento processo de emissão da licença ambiental (a região tem uma extensa área de mata virgem protegida) fez com que as obras tivessem início apenas dois anos depois – e fossem interrompidas novamente em 2012. A duplicação deste último trecho da Régis Bittencourt vai exigir a construção de quatro túneis e 36 pontes e viadutos. O custo será de 700 milhões de reais.

Inovação – A Expedição VEJA partiu de São Paulo nesta terça em um ônibus que percorrerá treze Estados e o Distrito Federal com a missão de revelar um Brasil pouco visível: aquele formado por empreendedores que se dispuseram a enfrentar – e conseguiram superar – as enormes barreiras que o país apresenta aos que querem inovar, investir e competir ombro a ombro com as nações mais desenvolvidas do mundo. Até o dia 4 de junho, a equipe formada por editores, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas vai percorrer aproximadamente 10.000 quilômetros para mostrar exemplos de cidadãos, empresas e governantes que romperam as barreiras do atraso.

Em Joinville, vamos mostrar o que a maior cidade de Santa Catarina tem a apresentar como exemplo para outras cidades Brasil afora. Converse conosco pelas redes sociais, por meio da hashtag #expedicaoveja.

Infográfico: A expedição, quilômetro a quilômetro

O roteiro da expedição
Datas* Cidades
6/5 Jundiaí/SP
8/5 Joinville/SC
10/5 Não-me-toque/RS
13/5 Três Lagoas/MS
16/5 Sorriso/MT
20/5 Luis Eduardo Magalhães/BA
24/5 São Gonçalo do Amarante/CE
27/5 Petrolina/PE
31/5 Sete Lagoas/MG
2/6 Porto Real/RJ
4/6 São José dos Campos/SP
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