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Exercícios físicos reduzem sintomas da asma

Estudo da Faculdade de Medicina da USP conclui que inflamação das vias aéreas reduz significativamente entre aqueles que praticam exercícios

Por Da Redação
2 ago 2015, 19h45

Por muitos anos, pacientes com asma recebiam de seus médicos a orientação de evitar exercícios físicos e assim reduzir as chances do broncoespasmo, o conhecido fechamento das vias aéreas que gera dificuldades de respirar. No entanto, estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os sintomas da asma diminuem em até 70% quando o paciente pratica exercícios aeróbicos.

“Pode dançar, caminhar na praia, andar de bicicleta, o que mais agradar à pessoa”, destacou o fisioterapeuta e professor da USP Celso Carvalho, que coordenou a pesquisa.

O estudo testou a reação de 58 pacientes asmáticos, divididos entre os que se exercitavam por 35 minutos em esteira, duas vezes por semana, e um grupo que não fazia atividade física. “Avaliamos a hiperresponsividade brônquica, que é quando o asmático tem as vias aéreas irritadas pelo ácaro, pó, poeira”, explicou o professor. O experimento durou três meses.

Os cientistas observaram que, entre os que faziam exercícios, era necessária uma quantidade maior de alérgenos (pó, poeira, ácaro) para fazer a via aérea fechar. A conclusão do estudo foi que a inflamação das vias aéreas reduziu significativamente entre aqueles que praticaram exercícios. “Isso sugere que o exercício é anti-inflamatório e melhora a qualidade de vida do paciente”, ressaltou Carvalho.

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A prática de atividades físicas também reduziu pela metade a ida ao pronto-socorro durante as crises, mesmo em pacientes que usam medicação adequadamente. De acordo com Carvalho, todos os participantes do estudo tomavam remédio para asma, uma condição que também deve ser observada pelos asmáticos interessados em iniciar a prática de exercícios.

Segundo Carvalho, o broncoespasmo pode acontecer no momento da atividade física de alta intensidade, por isso o acompanhamento médico e o uso de medicação são essenciais.

(com Agência Brasil)

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