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Ex-secretário-executivo fechou contrato suspeito com jovem de 19 anos

Operação deflagrada pelo Ministério Público apura fraudes na compra de respiradores durante a crise do coronavírus

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 Maio 2020, 11h10 • Atualizado em 7 Maio 2020, 11h24
  • Após o Brasil registrar um recorde de 125 218 casos de coronavírus e 8 536 vítimas fatais da doença, o ex-secretário-executivo de Saúde do governo do Rio de Janeiro Gabriell Neves foi preso em uma operação do Ministério Público estadual que apura fraudes na compra de respiradores em meio à pandemia. Outras quatro pessoas também foram detidas, suspeitas de integrarem uma organização criminosa que fechou contratos milionários sem licitação.

    Um dos negócios investigados pelo Ministério Público foi denunciado recentemente por VEJA. O governo do Rio de Janeiro fechou um contrato de 56,2 milhões de reais com a MHS Produtos e Serviços para fornecer 300 respiradores pulmonares para infectados por coronavírus em estado grave. Essa transação foi aprovada no início de abril, às pressas e sem licitação. À época, o sócio da pequena empresa, que nunca havia atuado neste setor, era um jovem estudante de 19 anos que mora fora do Brasil e administra um podcast. Os aparelhos não foram entregues dentro do prazo previsto.

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    Quando o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado começaram a investigar esse contrato, a MHS Produtos e Serviços fez uma mudança societária. Saiu do negócio Guilherme Sismil Guerra — e assumiu o seu pai, Glauco Guerra, ex-funcionário da Receita Federal. “A empresa sempre foi minha”, reconhece o ex-servidor público, que se aposentou em dezembro.

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    A secretaria de saúde do Rio admite falhas nas contratações de respiradores e ventiladores. Segundo documento interno, houve “falta de ampla pesquisa de preços” e “um número mínimo de cotações”, além de “falta de assinatura contratual”. O próprio Glauco, beneficiado por um contrato milionário, admitiu a VEJA que houve “descontrole” do governo do Rio, que “não tinha planejamento efetivo” e que contratou “meio a toque de caixa” os respiradores.

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