Ex-policial militar nega participação na morte de Marielle Franco
De acordo com advogado de Orlando Curicica, Polícia Civil também trabalha com outras linhas de investigação
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Em depoimento prestado durante quase toda a tarde de quarta-feira (16) no Rio de Janeiro, o ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando Curicica, negou participação no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) em março deste ano.
“O que ficou claro para a gente nesse depoimento foi que a Delegacia de Homicídios não está fechada nessa direção. Existem outros direcionamentos para outros suspeitos. Ele [Curicica] diz que não tem nada a ver com esse homicídio e não tem relação nenhuma com o vereador Marcello Siciliano. Ele não esteve em lugar nenhum em reunião com o vereador Marcello Siciliano”, afirmou o advogado Paulo Andrade.
Curicica prestou depoimento à Delegacia de Homicídios, de dentro do complexo penitenciário de Bangu. Segundo uma testemunha do caso, Orlando Curicica e o vereador do Rio Marcello Siciliano (PHS) decidiram matar Marielle, durante uma reunião no ano passado. O ex-PM já estava preso por porte ilegal de armas quando Marielle foi assassinada.
O vereador Marcello Siciliano também nega envolvimento no crime. A Justiça do Rio já determinou que Curicica seja transferido para um dos presídios federais de segurança máxima, que ficam fora do estado, a pedido do Ministério Público estadual. A penitenciária de destino do ex-PM será definida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).