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Datas: Freusa Zechmeister, Ángela Álvarez e Dalton Trevisan

As despedidas qu marcaram a semana

Por Redação Atualizado em 13 dez 2024, 11h20 - Publicado em 13 dez 2024, 06h00

O Grupo Corpo, criado em 1975 pelos irmãos Paulo e Rodrigo Pederneiras, rapidamente ultrapassou as fronteiras de Belo Horizonte para conquistar o mundo. Não demorou para se transformar em uma das mais influentes agremiações de dança contemporânea, aplaudida internacionalmente. De trilha eclética, composta com exclusividade por grandes nomes da MPB, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, as coreografias unem o lirismo ao atlético, sempre inovadoras, de fazer chorar e tirar o fôlego. Parte da composição esteve intimamente ligada aos figurinos desenhados pela arquiteta Freusa Zechmeister, que se associou à trupe em 1981. Sua obra-­prima: os vestidos brancos esvoaçantes de Lecuona, espetáculo de 2004 inspirado na obra do compositor cubano Ernesto Lecuona. O segredo: sobriedade nas tonalidades e atenção ao movimento de troncos, braços e pernas. Freusa morreu em 7 de dezembro, aos 83 anos, de câncer no pâncreas.

Revelação nonagenária

SEMPRE É TEMPO - Ángela Álvarez vencedora do Grammy Latino aos 95 anos
SEMPRE É TEMPO - Ángela Álvarez vencedora do Grammy Latino aos 95 anos (Ronda Churchill/AFP)

Em 2022, a cantora e compositora cubana Ángela Álvarez fez história ao ganhar o Grammy Latino de melhor artista revelação, já nonagenária, aos 95 anos. O álbum vitorioso — Ángela Álvarez, simples assim —, com quinze faixas, fundamentalmente boleros, que se ouve com vontade de dançar, foi produzido pelo neto da artista. Desde o fim dos anos 1950, depois da revolução dos barbudos de Sierra Maestra, ela vivia nos Estados Unidos. Morreu em 6 de dezembro, aos 97 anos, em Baton Rouge, capital da Louisiana.

O Vampiro de Curitiba

RECLUSO - O escritor Dalton Trevisan caminhando pela cidade que nunca deixou: vida monástica
RECLUSO - O escritor Dalton Trevisan caminhando pela cidade que nunca deixou: vida monástica (Amilton Vieira/.)

Mestre da síntese e da concisão literária, Dalton Trevisan era um atento observador da vida urbana, em especial a de Curitiba, cidade em que nasceu e de onde nunca saiu, com olhar crítico para uma classe média assoberbada por ansiedades e medos. Seus personagens eram quase sempre os marginalizados e excluídos, como o predador sexual de um conto de seu trabalho mais celebrado, O Vampiro de Curitiba, de 1965. O título virou apelido do autor, que manteve uma vida reservada e reclusa. Com mais de cinquenta livros, ele ganhou o Prêmio Camões, em 2012, e o Jabuti, em 1960, 1965, 1995 e 2011. Trevisan morreu em 9 de dezembro, na capital paranaense, aos 99 anos.

Publicado em VEJA de 13 de dezembro de 2024, edição nº 2923

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