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Chile, Uruguai e México ampliam lista de países que suspendem compra de frango do Brasil

Ministério da Agricultura defende princípio da regionalização para exportações

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 Maio 2025, 17h01 - Publicado em 17 Maio 2025, 12h14

Chile, Uruguai e México ampliaram a lista de países que suspenderam a importação de carnes de aves e subprodutos do Brasil. A suspensão das exportações do Brasil começaram depois que foi confirmado, na quinta-feira, o primeiro caso de gripe aviária em uma granja do município gaúcho de Montenegro, a 60 quilômetros de Porto Alegre.

Com a suspensão das compras pelo Chile e o Uruguai e México, a lista de países que pararam de comprar aves e subprodutos do Brasil fica cada vez maior, já que União Europeia, China e Argentina também suspenderam os pedidos. A informação sobre a suspensão das compras pelo Chile e o Uruguai foi confirmada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, ao Estadão/Broadcast Agro.

Estas suspensões de compra são temporárias, em função de protocolos internacionais que têm como finalidade conter a propagação da doença. A gripe aviária, ou influenza aviária de alta patogenicidade, não tinha sido identificada em criações para fins comerciais no Brasil e estava restrita a aves silvestres. Ruas explicou que todos os 150 países para os quais o Brasil exporta aves e derivados foram notificados oficialmente do caso no Brasil, em Montenegro.

Ministério da Agricultura defende regionalização para exportações

O Ministério da Agricultora tem tomado todas as medidas necessárias para conter a propagação da gripe aviária. Uma das medidas que foram tomadas foi a instalação de barreiras sanitárias num raio de dez quilômetros em torno do município de Montenegro. Nestes pontos de fiscalização, caminhões e outros tipos de veículos que transportam animais irão passar por inspeção e desinfecção. “As ações efetivas para isolamento, controle e erradicação, demonstram a robustez do sistema de inspeção do Brasil”, informou o Ministério da Agricultura.

O governo, no entanto, defende o princípio da regionalização, preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), restringindo a exportação aos 10 quilômetros de raio do foco. “Tendo em vista que o Brasil é o maior produtor e exportador de carne de aves do mundo, que possui dimensões continentais com mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, com longas distâncias e deslocamentos, reiteramos a importância de se reconhecer a regionalização para o caso”, diz a nota do Ministério da Agricultura.

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