Brasil

Cerca de 217 mil clientes seguem sem energia após temporal em SP

Temporal deixou mais de 600 mil pessoas sem luz na sexta-feira, segundo a Enel

Por Victoria Bechara SEGUIR SEGUINDO 21 dez 2024, 14h08

APAGÃO - Chuva e ventos fortes: 3 milhões de moradias sem luz em São Paulo — Chuva derrubou árvores e afetou fornecimento de energia na sexta-feira (Paulo Pinto/Agência Brasil)

Cerca de 217 mil clientes seguem sem energia na Grande São Paulo neste sábado, 21, após as fortes chuvas que atingiram a capital e região metropolitana. O temporal deixou mais de 600 mil pessoas sem luz na sexta-feira, 20, segundo a Enel.

Os clientes que ainda estão sem energia representam 2,6% da base da distribuidora. Conforme a última atualização da companhia, às 11h30, os bairros mais afetados na capital são Vila Prudente, São Mateus e Itaim Paulista, na zona leste, e Lapa, Jaraguá e Butantã, na zona oeste. Os municípios de Mauá, Ribeirão Pires e Santana de Parnaíba também estão entre os mais impactados.

De acordo com a Enel, 450 mil pessoas já tiveram o serviço restabelecido. A empresa afirma que 70% das ocorrências registradas foram causadas por quedas de árvores e galhos, que danificaram trechos da rede elétrica.

“A companhia acionou antecipadamente seu plano de contingência, com reforço das equipes em campo, que seguirão trabalhando 24h para reconstruir os trechos de rede danificados e restabelecer o serviço para todos os clientes. A companhia também está atuando com motoeletricistas em alguns locais para agilizar o atendimento”, informou em nota.

O apagão desta sexta-feira se soma a uma série de falhas na prestação do serviço que a Enel tem protagonizado nos últimos meses. Em outubro, milhares de residências ficaram sem energia em São Paulo e em toda a região metropolitana por onze dias. Na ocasião, o contrato de concessão chegou a ser colocado em xeque. Meses antes, em março, a região central ficou no escuro por mais de 30 horas. Em novembro de 2023 a cidade também enfrentou um apagão de grandes proporções, que chegou a durar mais de uma semana em algumas partes da região metropolitana de São Paulo.