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Cenário em transformação traz desafios e oportunidades ao setor elétrico

Diversificação da matriz e abertura do mercado livre são grandes tendências, e EDP se prepara para estar bem posicionada no futuro do setor

Por Abril Branded Content
Atualizado em 27 set 2022, 15h19 - Publicado em 27 set 2022, 10h51

A matriz elétrica brasileira é referência: 83% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis, enquanto a média global é de 27%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Mas a dependência da fonte hidráulica ainda é grande: 65% do total de energia renovável produzida no país depende das águas e, consequentemente, do regime de chuvas.

Diante desse cenário, a diversificação da matriz revela-se como uma oportunidade e uma tendência para o futuro do setor elétrico do país, assim como a abertura do mercado. “É inevitável que, até o fim da década, a regulamentação caminhe para que os consumidores brasileiros possam escolher de quem consumir energia elétrica, como já fazem com a telefonia, por exemplo”, diz João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil.

A abertura do mercado livre de energia está prevista no Projeto de Lei (PL) 414/21, que tramita na Câmara dos Deputados. Com a aprovação do PL, o consumidor passaria a poder escolher o seu fornecedor de energia e optar pelo tipo de fonte de geração, como hidráulica ou solar, por exemplo. E poderia obter serviços complementares da empresa que escolher para o fornecimento. Como vantagens, serviços de melhor qualidade e preços mais competitivos.

Atualmente, o mercado livre de energia atende cerca 26 600 grandes consumidores, ou seja, indústrias e grandes companhias, que respondem por 34,5% de toda a eletricidade consumida no país. Em paralelo, os consumidores residenciais e pequenas empresas utilizam o serviço da distribuidora de sua região, e as tarifas são fixadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A abertura deve fomentar a concorrência e trazer vantagens tanto para os consumidores, como a possibilidade de escolha e a melhoria da qualidade dos serviços e dos preços, e como para o setor elétrico, já que deve acelerar a modernização do setor elétrico também, já que deve acelerar a modernização do setor e o uso de novas tecnologias. Além disso, é um modelo já utilizado em diversos países”, complementa Marques da Cruz.

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Energia como um serviço

A tendência é que, nesse modelo, o consumidor final deixe de lidar com a energia como uma simples conta mensal obrigatória e passe a percebê-la como um serviço de valor agregado. E as comercializadoras tendem a agregar valor aos serviços dentro do conceito de “energy-as-a-service”. Ou seja, além de fornecerem eletricidade, as empresas podem oferecer vantagens adicionais, como a garantia de fonte renovável. E quem compra pode optar não só pelo melhor preço, mas também pela fonte de energia, ou seja, pode escolher consumir energia limpa.

Como uma empresa que é referência em sustentabilidade no Brasil e no mundo, além de sua atuação já consolidada no setor de energia, a EDP acredita que tem bons serviços e soluções para oferecer ao consumidor final no país com a abertura do mercado. A companhia figura há 16 anos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, frequentemente é reconhecida por suas práticas de ESG e inovação e tem investido para ampliar seu parque eólico e solar, além de trabalhar em expansão, melhorias e modernizações nas redes de distribuição e transmissão da empresa.

No mercado europeu, o consumidor pode decidir se permanece no ambiente regulado ou se migra para o livre. Em Portugal, o sistema existe há 20 anos, e 85% dos usuários pessoas físicas optaram pela migração. Atualmente, a EDP tem cerca de 75% de market share no país. “Se os consumidores decidiram assim, é porque entenderam que a oferta era mais atrativa, que tinham melhores opções de escolha”, pontua o executivo.

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Bem posicionada para o futuro

Neste contexto de grandes transformações e desafios da mesma proporção, a EDP se prepara para o futuro. A comercializadora da empresa já atende cerca de 25 000 clientes no mercado livre e está se preparando para a abertura. Em 2021, 456 comercializadoras estavam aptas para atuação no mercado livre, e a comercializadora da EDP Brasil ficou em quinto lugar no ranking geral.

“O mercado livre já evoluiu bastante desde que foi criado, em 1995, adotando formatos cada vez mais abertos. Mas a abertura ainda não é plena. Quem vive em São Paulo, por exemplo, não pode escolher a energia que vai consumir. E nós queremos que a energia da EDP esteja disponível para todos, em todo o Brasil”, conclui Marques da Cruz.

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