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Caso favela Naval: ‘Aquele tiro foi para sempre’

Hoje com 29 anos, filho do conferente Mário Josino conta a VEJA como o crime cometido pelo ex-policial militar Rambo mudou a sua vida

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2018, 09h27 - Publicado em 26 mar 2017, 08h00

Kleiton Josino tinha apenas 9 anos quando seu pai, o conferente Mário Josino, foi morto a tiros pelo policial militar Otávio Lourenço Gambra, o Rambo, durante uma blitz na favela Naval, em Diadema (SP), em março de 1997. O caso ficou mundialmente conhecido após um vídeo mostrar que Rambo disparara a sangue frio e sem motivo aparente contra o carro em que estava Josino, que não tinha nenhum antecedente criminal e, na ocasião, ainda portava a agenda do trabalho. Hoje com 29 anos, Kleiton conta a VEJA como o crime mudou a sua vida e como as imagens (captadas pelo cinegrafista amador Francisco Romeu Vanni) “salvaram” o nome do seu pai. “Ele era o pilar de casa. Minha mãe (Josélia Ribeiro Josino) era analfabeta e ele, estudado, era quem me obrigava a ir à escola todos os dias. Queria que eu me tornasse alguém na vida, um jogador de futebol formado. Logo depois do seu assassinato, deixei de lado os estudos. Se não fosse o vídeo, o nome dele ficaria manchado para sempre, como mais um ‘marginal’ morto pela polícia. Ainda existem um monte de Rambos no mundo”, diz. Para nós, a perda do meu pai é uma pena perpétua. Aquele tiro foi para sempre”.

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