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Bolsonaro sobre vacina: não estou fazendo campanha nem contra nem a favor

Em conversa com simpatizantes, presidente voltou a questionar a segurança do imunizante e disse que não pode se responsabilizar por efeitos colaterais

Por Redação Atualizado em 7 jan 2021, 14h20 - Publicado em 7 jan 2021, 13h18

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 7, ao falar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, que não faz “campanha nem contra, nem a favor da vacina”. Mas voltou a questionar a segurança do imunizante contra a Covid-19, como tem feito com frequência nos últimos dias, e destacou que os laboratórios não se responsabilizam por efeitos colaterais.

“Não estou fazendo campanha nem contra nem a favor. Pela vacina ser emergencial, ela não tem segurança ainda, ninguém pode obrigar ninguém a tomar algo que você não tem certeza das consequências”, afirmou. “O que é a vacina emergencial? Tem um laboratório produzindo, não está na fase final ainda e está morrendo gente. Vocês querem? Esta à disposição, mas não podemos nos responsabilizar por efeitos colaterais. Todos os contratos são nesse tipo. Eles não se responsabilizam por qualquer efeito colateral”, acrescentou.

O presidente — que já reiterou que não irá tomar a vacina — também disse que poucas pessoas querem ser imunizadas. “Alguém sabe quantos porcento da população vai tomar vacina? Pelo que eu sei, menos da metade vai tomar a vacina. É essa pesquisa que eu faço, faço na praia, faço na rua, faço em tudo quanto é lugar”. Mesmo assim, ele garantiu que 2 milhões de doses estarão disponíveis em janeiro para quem quiser tomar.

Seringas

Sobre a dificuldade do governo federal em adquirir agulhas e seringas, o presidente disse que suspendeu as compras porque não queria que a imprensa o acusasse de ter superfaturado os insumos. “Vocês falam que eu não comprei a vacina agora, porque, quando eu fui comprar, o preço dobrou e, se eu compro, iam falar que eu compro superfaturado.”

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Sobre as seringas, Bolsonaro ainda acrescentou que o Brasil é um grande produtor do insumo e que é responsabilidade de governadores e prefeitos comprá-lo. “O que coube à minha responsabilidade eu fiz. Não faltou recursos e meios. Os cofres de estados e municípios ainda têm recursos do ano passado, por isso, alguns anunciam compra de vacina agora e de seringas também”.

 

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