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Bolsonaro fala em perseguição e diz que inquérito de tentativa de golpe é “historinha”

Ex-presidente foi indiciado em processo de mais de 800 páginas sobre planos de golpe de Estado e assassinato de Lula, Alckmin e Moraes

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 nov 2024, 16h53 - Publicado em 23 nov 2024, 16h46

O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou o inquérito de 836 páginas sobre a tentativa de golpe de Estado como uma “historinha” na tarde deste sábado, 23. O ex-presidente falou sobre o caso em conversa com apoiadores em Alagoas que também foi transmitida em redes sociais. Bolsonaro e outros integrantes de seu governo foram indiciados no processo que investiga os planos de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Não acredito nessa historinha de golpe. Ninguém viu, sequer, um soldado na rua, ninguém sendo preso, nada. Obviamente, o Alexandre de Moraes inventando narrativas, com sua Polícia Federal bastante criativa”, disse. “Uma coisa absurda essa história do golpe. Vai dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Não fique botando chifre em cabeça de cavalo”, completou.

“Golpe agora não se dá mais com tanque agora, se dá com táxi. E parece que o sequestro não saiu porque não tinha táxi na hora. É uma piada essa PF do Alexandre de Moraes”, disse ainda. O ex-presidente e seu candidato a vice na eleição de 2022, General Braga Netto, vão responder por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Outras 35 pessoas também responderão o processo, como o General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Alexandre Ramagem, ex-diretor da Polícia Federal e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL).

As investigações começaram no ano passado e a Polícia Federal já prendeu quatro militares e um policial federal acusados de tentar matar Lula, Alckmin e Moraes. Este é o terceiro indiciamento do ex-presidente Bolsonaro desde que ele deixou a presidência da República. Ele já foi indiciado pela investigação relacionada à suposta venda de joias sauditas negociadas nos Estados Unidos e por um suposto esquema de fraude em um cartão de vacinação contra a Covid-19.

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O relatório final do inquérito sobre a tentativa de golpe foi concluído e entregue ao STF. A investigação é um desdobramento do inquérito sobre a atuação das milícias digitais. A PF diz que elas se organizaram para atacar a democracia e o Estado democrático de Direito. Cabe à Procuradoria-geral da República (PGR) denunciar ou não os indiciados ao Supremo. Caso a corte aceite a denúncia, eles se tornam réus e serão julgados.

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