Assassinato de estudante por estrangulamento mobiliza Unicamp
Sandy Andrade Santos, 21 anos, foi encontrada morta na sexta-feira em uma trilha a 2,5 km da Faculdade de Ciências Aplicadas, em Limeira, onde estudava

A morte da estudante da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Sandy Andrade Santos, 21 anos, na última sexta-feira, 31, em uma trilha a cerca de 2,5 quilômetros da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), no campus de Limeira, interior de São Paulo, onde cursava o segundo ano de engenharia de manufatura, provocou consternação e mobilização de estudantes, professores e funcionários por mais segurança.
Nesta segunda-feira, uma reunião de “luto e mobilização geral” pediu mais segurança e apuração rigorosa do caso. “Estamos todos consternados pelo assassinato da nossa aluna Sandy Andrade Santos e preocupados com a falta de segurança, que alcançou, com este fato, um limite intolerável“, diz nota divulgada pela FCA. Na reunião, foram discutidas propostas a serem encaminhadas à administração geral da Unicamp e às autoridades públicas “para que esta tragédia não se repita”.
A Unicamp decretou luto oficial de cinco dias e informou que está prestando todas as informações solicitadas pela polícia. Ainda segundo a universidade, o Serviço de Apoio ao Estudante da Unicamp prestará “todo apoio aos familiares”.
Por volta das 7h de sexta-feira, 31, o corpo de Sandy foi encontrado em uma área rural com ferimentos no pescoço causados por estrangulamento, de acordo com a Polícia Militar. Ela foi enterrada no sábado, em Embu Guaçu.

Na página da faculdade no Facebook, dezenas de pessoas postaram reclamações sobre problemas de segurança no entorno do campus. “O sentimento de insegurança é diário”, escreveu a mãe de um aluno, enquanto uma estudante fez um relato: “Desde que entrei na FCA, em 2010, reclamamos por segurança. Mais da metade da minha turma teve problemas de insegurança.”
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo não se manifestou sobre o assunto.
(Com Estadão Conteúdo)