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Aracaju: vínculo com Temer e aliados acirra embate eleitoral

Valadares Filho e Edvaldo Nogueira discutem sobre recursos federais e ligações com o governador Jackson Barreto e o prefeito (derrotado) João Alves Filho

Por Felipe Frazão Atualizado em 28 out 2016, 18h55 - Publicado em 28 out 2016, 18h52

Na reta final do segundo turno das eleições em Aracaju (SE), o embate entre os candidatos Valadares Filho (PSB) e Edvaldo Nogueira (PCdoB) acirrou-se e levou ao centro das discussões a relação com seus principais apoiadores e o governo Michel Temer (PMDB).

A proximidade – ou a falta dela – com o presidente da República, o governador do Estado, Jackson Barreto (PMDB), e o atual prefeito, João Alves Filho (DEM), ambos com baixa popularidade, protagonizaram debates e propagandas no rádio e na TV, a ponto de rivalizar com temas mais ligados à administração da cidade, como investimentos em moradia popular e saúde.

A campanha de Valadares Filho acusou o ex-prefeito Edvaldo Nogueira, herdeiro do mandato do petista Marcelo Déda (morto em 2013), de ser um projeto do grupo político liderado pelo PT. Nessa aliança, Nogueira teria sido “apadrinhado” por outro herdeiro de mandato de Déda, o governador peemedebista Jackson Barreto. “O grupo político quebrou o Brasil, a Petrobras e Sergipe”, critica a campanha do PSB. “Ele quer voltar, mas é inimigo do presidente, não tem apoio do governo federal, não tem apoio de nenhum senador e não tem maioria na câmara de vereadores.”

As relações com o governo Temer são apontadas como um problema para obtenção de verbas, numa cidade dependente de repasses federais. Até o senador (e ex-governador) Antônio Carlos Valadares (PSB), pai do candidato do PSB, afirmou em depoimento na TV: “A meu ver, Aracaju não pode correr o risco de ser governada por alguém que não dialoga com o governo federal, que não tem capacidade de ser articular com nenhum senador, nem com a maioria da bancada federal”.

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O candidato do PCdoB rebateu e apontou proximidades com remanescentes do governo Dilma Rousseff no primeiro escalão de Temer, além do apoio de metade da bancada de deputados na Câmara. “Meu adversário está acostumado com a Arena, com a ditadura, que é como ele foi criado. Quando o pai dele era governador, quem não rezava na cartilha não recebia verba. O Brasil mudou. Se você tiver bons projetos consegue recursos. Tenho ministros que são amigos, como o ministro [Gilberto]
Kassab que foi prefeito [de São Paulo] comigo, como Gilberto Occhi que é presidente da Caixa Econômica Federal [ex-ministro das Cidades]”, disse. “Meu adversário é o novo mais conservador que eu já vi na minha vida. Ele quer destruir nossa cidade. Se ele fosse presidente da República, ele não daria nenhum recurso a alguém de Aracaju e de Sergipe que fosse contrário a ele.”

Edvaldo Nogueira também que Valadares Filho fez uma aliança com o prefeito João Alves e os partidos que apoiaram o democrata no primeiro turno. Por isso, segundo Edvaldo, ele poupa críticas à atual gestão. Alves foi derrotado no primeiro turno – ficou em terceiro lugar, com apenas 10% dos votos válidos.

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