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Antes do Coaf, governo e oposição acusaram Nelson Wilians na CPMI do INSS

Bolsonaristas e petistas alegaram que advogado investigado pela PF estaria por trás de lavagem de dinheiro de esquema que vitimou aposentados

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 out 2025, 08h01

Antes das suspeitas levantadas pelo Coaf depois de uma devassa na rede de empresas do casal Nelson e Anne Wilians, revelada pelo Radar, parlamentares da CPMI do INSS, tanto do governo como da oposição, usaram o depoimento do advogado para acusá-lo de lavar dinheiro oriundo do esquema de desvios de aposentadorias – o que ele nega.

Durante o interrogatório em setembro, o senador Jorge Seif (PL-SC) afirmou que Nelson Wilians deveria sair da comissão de inquérito como o “vilão dos aposentados, que debocha da dor dos mais pobres ao repetir que nada tem a ver com isso”. 

“Nem com a verdade ele se compromete! E o escudo da impunidade: usa o seu prestígio com políticos, com poderes da advocacia, para lavar dinheiro dos nossos aposentados!”, bradou o bolsonarista.

Já o deputado petista Rogério Correia (MG) disse, também durante o depoimento à CPMI, que o escritório do advogado “é denunciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro”.

“Era tanto dinheiro que o (empresário Maurício) Camisotti tinha, seu amigo, que ele foi para o seu escritório, e a denúncia que se tem é que o senhor estava lá fazendo lavagem de dinheiro”, declarou o mineiro.

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Em nota ao Radar, o advogado Santiago Schunck, representante legal de Nelson Wilians, respondeu às suspeitas enviadas pelo Coaf à CPMI do INSS afirmando “de forma categórica que não procede qualquer alegação de lavagem de dinheiro” sobre seu cliente e sua rede de empresas, muitas das quais também têm como sócia sua mulher, Anne Wilians.

Como mostrou o Radar, relatórios do Coaf em poder da comissão parlamentar de inquérito apontam que uma rede de empresas controladas pelo casal seria utilizada para, na interpretação do órgão de controle, dissimular movimentações milionárias a partir de “depósitos em série e saques fracionados e sequenciais”.

“(A defesa) considera inadmissíveis os vazamentos seletivos de informações confidenciais que vêm sendo divulgados”, declarou Schunck em nota ao Radar.

A defesa de Nelson Wilians escreveu que as empresas de seu grupo, “com mais de duas décadas de atuação reconhecida pela regularidade, transparência e relevância no mercado jurídico nacional, são auditadas e prestam serviços jurídicos full service nacional, além de atividades de recuperação de crédito, busca e apreensão de veículos e motos e consultoria jurídica a diversas instituições financeiras em todo o País — incluindo os maiores bancos brasileiros”.

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