Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Andrea Neves, irmã de Aécio, deixa prisão em BH

Como medidas cautelares impostas pelo colegiado, Andrea terá de usar tornozeleira eletrônica

Por Da redação
Atualizado em 22 jun 2017, 14h19 - Publicado em 22 jun 2017, 07h55

A jornalista Andrea Neves, irmã do senador tucano Aécio Neves (MG), deixou nesta madrugada a prisão em Belo Horizonte. A soltura acontece após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) converter a prisão preventiva em domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

A Primeira Truma também converteu em prisão domiciliar a prisão preventiva do ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) Mendherson Souza Lima e ao primo do tucano, Frederico Pacheco de Medeiros.

Presos na Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio a partir das delações premiadas da JBS, Andrea Neves e Frederico Pacheco de Medeiros foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República ao STF, ao lado de Aécio, por corrupção passiva e obstrução de Justiça. Na semana passada, a mesma Primeira Turma do STF decidiu, por 3 votos a 2, manter Andrea na prisão.

Como medidas cautelares impostas pelo colegiado, Andrea e Pacheco de Medeiros deverão, assim como Mendherson, entregar seus passaportes.

Continua após a publicidade

A jornalista é acusada de ter procurado o empresário Joesley Batista e pedido a ele 40 milhões de reais. A justificativa dada por Andrea Neves, segundo o delator, foi de que o dinheiro era o valor a ser pago na compra do apartamento da mãe, no Rio de Janeiro. A transação para o futuro repasse envolveu Aécio, que, conforme depoimentos da delação do dono da JBS, teria afirmado que, no caso de emplacar Aldemir Bendine na presidência da companhia Vale, o próprio Bendine “resolveria o problema dos 40 milhões pedidos por Andrea Neves”.

As investigações também revelam que foi a irmã de Aécio Neves quem intermediou o encontro entre o senador afastado e Joesley Batista, em um hotel em São Paulo, no qual o empresário gravou o tucano pedindo 2 milhões de reais. Na conversa gravada, Aécio e Joesley combinam que o valor seria entregue por um intermediário da JBS a Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred.

“Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, sugeriu Joesley ao tucano. “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”, respondeu Aécio.

Pacheco de Medeiros recebeu os 2 milhões de reais, fracionados em quatro parcelas de 500.000 reais, das mãos do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud. A PF filmou três das entregas de dinheiro na sede da empresa, em São Paulo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.