Abril, 75 anos: Compromisso com o Brasil
Grupo segue com a missão de promover o conhecimento, as liberdades individuais e a livre-iniciativa - agora com novas ferramentas tecnológicas

Em 1950, o Brasil tinha uma população de 52 milhões de pessoas, metade analfabeta. A expectativa de vida ao nascer era de 48 anos. Havia apenas 200 aparelhos de televisão. E, então, em 12 de junho daquele ano, com data de capa do mês de julho, chegaria às bancas a edição número 1 de um gibi, o Pato Donald, com tiragem alta para a época, de 82 370 exemplares. Era a primeira publicação de uma nova editora, a Abril. Um mês antes, a arvorezinha verde já havia aparecido na capa de outra revistinha, O Raio Vermelho — “única com mais de 600 quadrinhos”. Contudo, aquela primeira faísca, discreta e ligeiramente malsucedida, foi deixada para trás. Coube ao Pato Donald, na bela aventura de 75 anos, a primazia de representar a pedra fundamental de uma companhia que reinventaria o país — atenta aos avanços e recuos da sociedade, às necessidades de uma nação que caminhava para a modernidade e exigia melhora na educação.
A Editora Abril — e seus outros braços, debaixo do guarda-chuva do Grupo Abril — seguiu a história do país e ajudou a moldá-la. Muitos brasileiros começaram a ler por meio das edições semanais e mensais. Outros tantos transformaram os fascículos em ferramenta de aprimoramento pessoal. Quando a revolução da internet mudou o comportamento dos cidadãos, a empresa também foi pioneira, e hoje oferece um imenso arsenal de informações distribuídas nos sites e nas redes sociais, sem o abandono, é natural, do papel impresso lá da gênese — em trajetória reunido no Acervo, aberto a consulta e licenciamento para pesquisadores e produtores culturais.

Os primeiros 75 anos do Grupo Abril representam apenas o início de uma longa e bela travessia — os próximos 75, e muitos outros, de mãos dadas com as inovações tecnológicas, servirão de palco para o crescimento do Brasil, apoiados por outras empresas do grupo como a CASACOR e a TOTAL EXPRESS, de logística. A missão primordial nunca deixou de ser traçada — “contribuir para a difusão de informação, cultura e entretenimento, para o progresso da educação, a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento da livre-iniciativa e o fortalecimento das instituições democráticas do país” —, por meio de marcas como VEJA, VEJA SÃO PAULO, VEJA RIO, VEJA NEGÓCIOS, VEJA SAÚDE, CLAUDIA, QUATRO RODAS, SUPERINTERESSANTE, CAPRICHO, BOA FORMA, BRAVO!, VOCÊ S/A, VOCÊ RH, GUIA DO ESTUDANTE e VIAGEM E TURISMO. São títulos — impressos e digitais — que emanam da nova sede, em endereço nobre na Zona Sul de São Paulo, a USINA ABRIL — fábrica de geração de conhecimento.
LEIA AS MATÉRIAS DA EDIÇÃO ESPECIAL
- VEJA: O nosso tempo
- VEJA e a ditadura militar: a democracia impressa
- CAPRICHO: Jovens no universo
- CLAUDIA: Substantivo feminino
- QUATRO RODAS: Pé na estrada do futuro
- REALIDADE: A revolução do jornalismo
- ABRIL EM IMAGENS: Mais que mil palavras
- TOTAL EXPRESS: Entregas ao infinito e além
- CASACOR: Da arte de morar bem
- Artigo: Uma ideia de país, por Mauricio Lima
Publicado em VEJA de 27 de junho de 2025, edição especial nº 2950