A reformulação da Jovem Pan após derrota de Bolsonaro para Lula
Emissora passa por onda de demissões, depois do resultado do segundo turno

No final de 2021, o canal Jovem Pan foi lançado para a TV fechada do país. Desde então, a emissora se posicionou como um dos bastiões do bolsonarismo na televisão brasileira, abriu espaço para comentaristas e colunistas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, com a derrota de Bolsonaro, nas urnas, para o ex-presidente Lula (PT), no último domingo, 30, a diretoria da Jovem Pan começou a organizar uma reformulação, para tentar se afastar do conservadorismo.
Até esta terça-feira, 1º, os integrantes Carla Cecato, Augusto Nunes, Guilherme Fiúza, Caio Coppolla, apoiadores de Bolsonaro, e Guga Noblat, opositor do governante, além do apresentador Maicon Mendes, foram demitidos.
“O que agora está sendo buscado na Jovem Pan é uma linha de formação mais igualitária nos posicionamentos políticos, porque é preciso haver o contraditório no jornalismo. Antes, não tinha muito essa contradição, a emissora apresentava-se mais conservadora”, explicou um dos componentes que permaneceram no canal.
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https://twitter.com/augustosnunes/status/1587205623862726656