A briga entre Dunga e Romário em que o Baixinho se deu mal
Justiça pode determinar penhora de apartamento de atacante para pagar dívida judicial
A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta terça-feira, 13, que seja feita uma diligência em um imóvel que pertence ao senador Romário (PL) para o pagamento dos custos judiciais de uma ação movida por Dunga ex-companheiro de equipe do Baixinho, na seleção tetracampeã do mundo, em 1994.
A juíza Flavia Justus, da 32ª Vara Cível da capital, determinou a expedição de um alvará de avaliação de um imóvel em Irajá, na Zona Norte do estado, para a possível penhora do bem. A medida seria necessária para a quitação de uma dívida de 30 000 reais na ação cujo montante total era de aproximadamente 90 000 reais.
A briga entre os dois começou em 2016, quando Dunga acionou a Comissão de Ética do Senado, alegando que estava sendo vítima de ofensas por parte de Romário. No ano anterior, Romário afirmou que havia interesses comerciais na convocação de jogadores para a Seleção brasileira, em 2010, quando Dunga era o técnico.
Sem prosperar no Congresso, a contenda foi parar nos tribunais de Brasília, em uma ação por danos morais. Inicialmente, Dunga pedia 500 mil reais, mas acabou obtendo menos de um quinto do valor. Apesar de recorrer, o senador perdeu em todas as instâncias.
Até o momento de publicação da matéria, nenhuma das assessorias dos envolvidos retornou contato da reportagem.