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67% dos aposentados atingidos pelo esquema de fraude do INSS é da zona rural, aponta PF

Inquérito policial indica R$ 2,87 bilhões de descontos indevidos a esse grupo

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 Maio 2025, 15h47 - Publicado em 3 Maio 2025, 15h43

Segundo dados do inquérito da Polícia Federal (PF), os aposentados da zona rural representam 67% das vítimas do esquema de fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com descontos exorbitantes para esses contribuintes, que chegam a R$ 2,87 bilhões. Os outros 33% dos descontos foram em benefícios urbanos, com total somando R$ 1,41 bilhão.

A PF também apontou as cidades em que a ocorrência dos descontos é maior ou igual a 50% dos aposentados – em 186 municípios verificados, 19 cidades do Maranhão e do Piauí tem 60% ou mais de aposentados e pensionistas com descontos de mensalidades executados.

De acordo com o inquérito, tal dado é relevante pelas peculiaridades que envolvem esse público, da exigência de autorização para o desconto até o acesso a possíveis serviços a serem prestados, passando pelos problemas em verificar e cancelar os descontos indevidos dadas as dificuldades de acesso à internet em comunidades rurais e o deslocamento a uma agência do INSS para acessar os possíveis serviços disponibilizados pelas entidades associativas.

Ainda segundo a apuração da PF, os valores descontados pelas associações somam R$ 4,28 bilhões, entre janeiro de 2019 e março de 2024, e tem a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) como principal beneficiada, recebendo em torno de R$ 2,1 bilhões – 48% do total.

Fraude bilionária

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Uma investigação da Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) apurou uma fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que entidades teriam cobrado valores indevidos e sem autorização de aposentados e pensionistas que chegam a R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024.

A averiguação ainda afastou cinco autoridades da autarquia que estariam supostamente envolvidas no esquema. Pressionado, o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo na sexta-feira, 2.

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