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A etiqueta digital

Regras para você não se tornar um inconveniente no celular

Por Walcyr Carrasco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jul 2020, 12h45 - Publicado em 3 jul 2020, 06h00

Falta de educação no celular e nas redes sociais é o que há. Novos tempos exigem novas regras. Eis algumas, mas não todas. Tornou-se importante aprender a não ser invasivo, chato ou simplesmente mal-educado!

– MENSAGEM DE ÁUDIO — Odeio mensagem de áudio. Aviso a todos da minha lista: não ouço. Mandam assim mesmo. Há quem insista: “Quando puder você ouve”. O que eu faço, bloqueio? Entretanto, as mensagens de áudio curtas são válidas, para informação. Se quiser falar sobre o sentido da vida ou de seu último romance, faça uma ligação.

– ÁUDIOS ALTOS — Com o celular na orelha, ninguém ouve a mensagem. Tem gente que bota o áudio em volume elevado no mercado, no banco… Pura poluição sonora.

– VÍDEOS — Sou soterrado por vídeos, diariamente. Uns têm piadas, outros são ecológicos, ou de atores declamando textos. O ruim não é o vídeo em si. É a pessoa cobrar: “E aí, viu? Gostou?”. E depois: “Não viu ainda? Mas você tem de ver!”. Final: mágoa e crise na amizade.

– MARCAÇÕES E CORRENTES — Sou marcado nas mensagens mais doidas. Ninguém pergunta se quero ser incluído em tantos pedidos, ações! Pior que isso, só as correntes. “Distribua essa reza a cinquenta pessoas. Um rapaz de Vitória não fez isso e quebrou a perna… etc., etc.” Socorro!

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“Nude está tão facinho! Diz aí: quando é apresentado a alguém, você tira a roupa imediatamente?”

– KKKKKKK — E quem responde tudo com “kkkkk”? É uma risada ou um relincho? A conversa não avança. “Como você está?” Resposta: “De quarentena kkkkkk”. E por aí vai. Um kkk de leve, tudo bem. Mas o excesso é ridículo.

– FIM DE PAPO — Tem gente que não quer terminar a conversa. Eu trabalho de noite, todo mundo sabe. Se vem mensagem, me despeço rapidinho: “Tudo bem então, bjs”. A pessoa continua como se não tivesse lido. Eu me despeço de novo: “Ótimo, bjão”. Imediatamente desaba sobre mim uma conversa do tipo: “Estou triste hoje”. É o momento de iniciar confidência? Antes eu me preocupava. “Está triste, o que houve?…” Hoje sou rápido: “Espero que fique bem. Bjs”. E desligo.

– VÁCUO — Horrendo é deixar o interlocutor no vácuo. Alguém me diz que vai viajar no fim de semana. “Para onde?” A pessoa some. Dali a três, quatro dias, reaparece. “Tudo bem?” Não se fala mais na conversa anterior. É péssimo.

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– INCLUIR ALGUÉM EM UM GRUPO SEM PERGUNTAR — Abro meu celular. Há cinquenta mensagens de um grupo que não conheço. Piadas, papos… Alguém me botou na roda! Saio imediatamente. Mas meu número particular já se espalhou por nem sei quantas pessoas. É muito deselegante. Antes de incluir alguém, pergunte se a pessoa concorda!

– PEDIR CURTIDAS — Não tem coisa mais brega que mendigar curtidas. Muitas vezes, se elogio um post, no direct, por amizade, vem o pedido: “Curte lá”. Se não curto, a pessoa fica ofendidíssima! Inacreditável. Curtida virou prova de amizade?

A deselegância impera. Tudo o que a pessoa não faz na vida real apronta na internet. Por exemplo, mandar um nude sem que seja pedido. Nude está tão facinho! Diz aí: quando é apresentado a alguém, você tira a roupa imediatamente?

Publicado em VEJA de 8 de julho de 2020, edição nº 2694

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