Mulher decora jardim com as cores do arco-íris em resposta a declaração homofóbica de vizinho
A escritora americana Lexi Magnusson, de 34 anos, decidiu responder às declarações homofóbicas de seus novos vizinhos com uma decoração de Natal. Ela enfeitou o jardim de sua casa com 10 mil luzes nas cores do arco-íris, símbolo da causa LGBT. A foto do enfeite foi postada em seu perfil no Facebook e logo se […]

A escritora americana Lexi Magnusson, de 34 anos, decidiu responder às declarações homofóbicas de seus novos vizinhos com uma decoração de Natal. Ela enfeitou o jardim de sua casa com 10 mil luzes nas cores do arco-íris, símbolo da causa LGBT. A foto do enfeite foi postada em seu perfil no Facebook e logo se espalhou pela internet.
Tudo começou quando um casal do estado americano de Oregon se mudou para a rua de Lexi com os filhos, na cidade de Seattle, também nos EUA, e fizeram uma visita a ela e o marido. “Eles vieram nos ver porque ouviram que nós éramos mórmons, como eles. Meu marido respondeu que havíamos deixado a religião e, para mudar de assunto, perguntou por que eles haviam se mudado para nossa região. Foi quando a minha nova vizinha respondeu que seus filhos, na antiga comunidade, estavam ‘muito expostos a gays’ e que ‘não queria que isso os afetasse’”, contou Lexi ao #VirouViral.
A resposta da vizinha, que revoltou a americana, foi também o motivo pelo qual ela e a família não frequentam mais as reuniões mórmons. “Deixamos a igreja por suas posições radicais, contra o casamento gay, por exemplo. Eu defendo a união entre pessoas do mesmo sexo desde antes da Suprema Corte decidir assim. Todos devem ter o direito de ficar com quem amam”, explicou. Em seu conflito com sua nova vizinha, que Lexi definiu como “homofóbica”, a americana optou por retrucar com a decoração de Natal da foto acima.
Se o casal que mora ao lado entendeu o recado, Lexi não sabe (pois não se comunicou mais com eles). Mas os outros moradores da rua aprovaram a ideia. “Ao contrário do que os novos residentes esperavam, eles se mudaram para uma área com pessoas liberais e que acreditam na inclusão social. Também não tiveram sorte ao falar comigo. Três dos meus quatro filhos têm algum tipo de autismo e sempre falei para eles que ser diferente não significa ser pior do que ninguém. É devastador saber que, na verdade, tantos americanos pensam como esses meus vizinhos preconceituosos. Agora, mesmo se esse outro lado for maioria, não deixarei de protestar contra a discriminação”, concluiu a americana.