Magnético, livro ‘A Cachorra’ reflete sobre dilemas da maternidade
Romance da colombiana Pilar Quintana tem como protagonista Damaris, que, incapaz de ter um filho, projeta seu sonho de ser mãe em cachorrinha recém-nascida
![A escritora colombiana, Pilar Quintana -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Pilar-Quintana.jpg?quality=90&strip=info&w=750&h=500&crop=1)
![CAPA LIVRO A CACHORRA – PILAR QUINTANA.jpg A imagem mostra a capa do livro A Cachorra, um fundo bege, com o título na parte superior e o nome da autora na inferior. No meio, há uma imagem de um cachorro sentado, sem cabeça, com galhos saindo do buraco que há no seu pescoço. Ele está num fundo escuro.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/11/CAPA-LIVRO-A-CACHORRA-PILAR-QUINTANA.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=196)
Desde muito nova, Damaris sonha em ter um filho. Ano após ano, vê a ideia de ser mãe se esvair à medida que a infertilidade é atestada por falidas infusões de ervas, rezas e consultas com um médico indígena. Ao beirar os 40, idade em que “as mulheres secam”, adota uma cachorra e a batiza de Chirli. A protagonista, então, projeta nela suas questões mais íntimas com a maternidade — sanando algumas e descobrindo outras. Magnético, o romance da autora colombiana é preciso ao narrar com ironia um grande dilema feminino.