Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

VEJA Recomenda

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Os principais lançamentos da música, do cinema, da literatura e da produção infanto-juvenil, além da TV, comentados pelo time de VEJA
Continua após publicidade

Livro belíssimo conta a epopeia única do Théâtre du Soleil

Edição feita em parceria pelo Sesc e a Perspectiva traz, em papel especial, fotos e relatos dos criadores do grupo teatral que é referência em todo o mundo

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 18h59 - Publicado em 18 nov 2017, 06h00

Na entrevista coletiva que se seguiu à exibição para a imprensa de Vazante, o longa-metragem de Daniela Thomas que faz um recorte do Brasil profundo do século XIX, com todas as suas mazelas e aridez, a atriz Sandra Corveloni revelou um detalhe saboroso de bastidor. Na pousada em que se hospedaram no interior de Minas Gerais, encontrar com a atriz Juliana Carneiro da Cunha pelos corredores poderia ser assustador. Ela não era ela mesma, Juliana, mas a sua personagem no filme, a senil

livro_theatre_du_soleil
(Reprodução/Divulgação)

Dona Zizinha, em todos os seus trejeitos, falar cansado e caminhar debilitado. A incorporação longe das câmeras faz parte do método de trabalho do Théâtre du Soleil, grupo teatral francês fundado em 1964 e hoje quase mítico em sua aposta em um teatro “humanizado”, pré-internet e, como diz sua fundadora, Anne Mnouchkine, pré-1968. “O Théâtre du Soleil teve a sorte de nascer antes de 1968. Somos bem mais crias do espírito do pós-guerra, de uma época na qual se acreditava que a sociedade se tornaria mais culta, mais justa, mais fraterna”, diz Anne em um dos relatos reunidos pela pesquisadora Béatrice Picon-Vallin no belo livro O Théâtre du Soleil: Os Primeiros Cinquenta Anos (tradução de J. Guinsburg, 368 páginas, 130 reais), que as Edições Sesc lançam em parceria com a editora Perspectiva. O depoimento faz referência à criação coletiva do grupo, em que a igualdade de salário é um dos princípios fundadores e sobrevive até hoje. “Cada um que está em qualquer tarefa contribui para o funcionamento do Théâtre du Soleil”, diz Anne em outro momento.

 

“O teatro não é apenas um edifício com um caixa no qual se dá dinheiro para comprar uma visão (…) e depois a gente vai embora. É um lugar onde o mundo revive, se pensa e, portanto, de certo modo, se transforma. É onde as forças de transformação podem ser invocadas, compartilhadas e, portanto, espalhadas de maneira muito modesta, muito misteriosa, de maneira, penso eu, incontestável”

Anne Mnouchkine

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.