Hilma af Klint, a pioneira da abstração, tem mostra em São Paulo
'Mundos Possíveis’, entra em cartaz na Pinacoteca do Estado
(Em cartaz a partir do sábado 3 na Pinacoteca do Estado, São Paulo) Quando a sueca Hilma af Klint (1862-1944) morreu, vitimada por um acidente de carro, aos 82 anos, as instruções em seu testamento foram peremptórias: as telas que pintou não deveriam ser exibidas em público por pelo menos vinte anos. Mulher de classe alta, Hilma produziu mais de 1 000 pinturas altamente influenciadas por sua crença em movimentos filosófico-esotéricos da virada do século XIX para o XX. Ao proibir a circulação de sua obra, ela corroborava a opinião de um de seus gurus, o austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia — para quem suas criações levariam décadas para ser compreendidas. Misticismo à parte, Steiner tinha razão no que diz respeito à arte em si: a pintura de Hilma estava muito à frente de seu tempo. A sueca desbravou a arte abstrata antes que seus expoentes mais célebres, como o holandês Piet Mondrian e o russo Wassily Kandinsky, rompessem com a representação figurativa do mundo. Hilma, porém, só viria a receber os devidos louros por seu pioneirismo na década de 80, quando uma exposição nos Estados Unidos iluminou o acervo pertencente à fundação que leva o nome da artista, sediada na capital sueca, Estocolmo. A mostra em São Paulo é a primeira grande retrospectiva da pintora na América Latina. Entre as 130 obras em exibição, há emblemas como a série As Dez Maiores, na qual ela procurou exprimir os mistérios do mundo espiritual em grandes telas coloridas.
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