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“Sérgio Camargo é um alienado”, diz Zezé Motta

A atriz vê com profunda tristeza a chefia da Fundação Palmares

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jun 2020, 12h17 - Publicado em 19 jun 2020, 06h00

Uma das mais respeitadas atrizes do país, Zezé Motta, de 75 anos, vê com profunda tristeza a chefia da Fundação Palmares entregue a Sérgio Camargo, que tirou do site da entidade biografias de personalidades como os abolicionistas Luís da Gama e André Rebouças.

Como avalia a gestão de Camargo? Nunca imaginei que, depois da ditadura, passaríamos por esse momento. Eu estive na inauguração da Fundação Palmares, em 1998, que nasceu em defesa da cultura negra. Esse homem está no lugar errado e é um alienado. Eu me pergunto: será que ele não se dá conta do que é o racismo? Tirar biografias é uma forma de apagar a história. Ele também cometeu a ousadia de desrespeitar a Alcione, um patrimônio nacional.

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Como a senhora vê o racismo nas novelas? Se eu fosse chamada para fazer um trabalho, não haveria espaço para a Neusa Borges. Quando a Chica Xavier era escalada, não tinha vez para a Ruth de Souza. As coisas estão melhores, com mais personagens negros em papel de destaque. Mas não há na TV diretor nem autor negros. Não tenho nada contra fazer o papel da doméstica, jamais discriminaria uma classe. Mas o personagem negro só fazia motorista, enfermeira e doméstica — e não tinha filhos nem família: vivia a reboque dos personagens brancos.

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Como tem sido sua quarentena? Minha mãe morreu aos 95 anos, há dois meses. Nada relacionado com a Covid, ela era diabética e hipertensa. Na última conversa que tivemos, ela me falou: “A vida está chata: só tomo remédio e sou repetidamente internada”. Mas a partida machuca. Voltei a fazer análise, agora on-line.

Publicado em VEJA de 24 de junho de 2020, edição nº 2692

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