O ‘banho de sol’ de Marcelo Bretas
A academia virou válvula de escape do juiz federal, que diz se sentir em uma 'prisão' por não poder ter vida social comum
O juiz do braço carioca da Lava-Jato, Marcelo Bretas, talvez seja o mais vaidoso dos personagens da atual cena político-judiciária do Brasil. O fortão tem treinado duas vezes por dia: uma hora e meia de manhã e outra hora e meia à noite. Ele garante aos amigos estar com 6% de gordura corporal, e, embora pareça forte e enxuto de fato, nesse índice (taxa de atleta profissional, só osso e músculos) ninguém acredita muito. Contrariado em uma rede social, o juiz mudou de assunto e retrucou: “Não inveje. Malhe”. A análise de quem entende de Bretas: exaurido de tanto trabalho, cercado por agentes de segurança, diz sentir-se numa “prisão” por não poder ter vida social comum. A academia virou válvula de escape. Nas palavras de um amigo: “A malhação é como um banho de sol para Bretas”.
Publicado em VEJA de 3 de julho de 2019, edição nº 2641
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