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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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Em Bruxelas, Lula acena a Alckmin como seu vice

“Não há nada que tenha acontecido que não possa ser reconciliado”, diz ex-presidente

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 nov 2021, 13h56

Em entrevista no Parlamento Europeu, em Bruxelas (Bélgica), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu pela primeira vez publicamente a possibilidade de formar uma chapa com o ex-governador tucano Geraldo Alckmin. “Não há nada que tenha acontecido entre eu e o Alckmin que não possa ser reconciliado. Política às vezes é como um jogo de futebol, você dá uma botinada no cara, ele cai de dor, mas depois que acaba o jogo, eles se abraçam e vão tomar uma cerveja e discutir o próximo jogo”, disse Lula.

Lula e Alckmin disputaram a eleição de 2006, vencida pelo petista no segundo turno. “Eu disputei as eleições de 2006 com o Alckmin, mas tenho profundo respeito por ele. Tenho extraordinária relação de respeito com o Alckmin. Eu fui presidente enquanto ele era governador (de São Paulo). Não há nada que aconteceu entre nós que não possa ser reconciliado”, disse.

As declarações foram dadas em uma entrevista coletiva. No início da resposta, Lula foi cauteloso ao citar que, pela imprensa, ele já teria “22 vices”, e que só trabalharia no assunto depois de assumir a sua candidatura.

Lula está na Europa para um giro de encontro com políticos e reforçar as diferenças com Bolsonaro, cuja imagem no Exterior é péssima. No domingo, ele se encontrou com Olaf Scholz, provável sucessor de Merkel. Em Paris, ele deve se encontrar com os pré-candidatos da esquerda francesa Anne Hidalgo e Jean-Luc Mélenchon e, em Madri, como o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez.

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O ex-presidente e Alckmin tiveram três conversas por telefone nas últimas semanas, mediadas pelo ex-prefeito Fernando Haddad e o ex-governador Márcio França. Nas conversas, não se falou em acordo para uma chapa única, mas na necessidade de uma composição entre os partidos de oposição no segundo turno para derrotar o presidente Jair Bolsonaro. Na semana passada, Alckmin disse que Lula “tem apreço pela democracia” e que estava “honrado” pela possibilidade de ser candidato a vice.

Apesar dos salamaleques, a possibilidade de um acordo é baixa. De saída do PSDB, Alckmin é candidato a governador de São Paulo e lidera as pesquisas. O candidato do PT deve ser Fernando Haddad. Para ser vice de Lula, Alckmin teria de enfrentar as críticas de seu eleitorado histórico, que sempre foi antipetista, além do PT paulista, oposição a todos seus governos.

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