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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Estreia de ‘MasterChef’ reflete o Brasil na pandemia – no mau sentido

Participantes se aglomeraram no mercado e se esbarraram durante o programa, além de trocarem mantimentos e também muitos perdigotos

Por Eduardo F. Filho Atualizado em 15 jul 2020, 14h01 - Publicado em 15 jul 2020, 13h51

Um dos principais programas da Band, o MasterChef Brasil estreou na noite desta terça-feira, 14, em um formato novo, pensado exclusivamente para o atual momento de coronavírus. Com gravações durante a pandemia, iniciadas no dia 16 de junho, a produção disse ter tomado as medidas restritivas, bem como cumprido todas as exigências de saúde. Com pratos mais simples, que podem ser feitos no cotidiano do brasileiro, a sétima temporada serviria para refletir o Brasil durante a pandemia. Deu certo, mas não no bom sentido.

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Os participantes entraram no estúdio enfileirados, com o distanciamento necessário e, de frente para os jurados, respeitaram uma distância razoável entre um e outro. Porém, um fato importante levantado pelas redes sociais ao longo do programa foi que nenhum deles estava utilizando máscaras. A produção já havia afirmado que na frente das câmeras os participantes, os jurados e a apresentadora não usariam o acessório, para facilitar a comunicação. Nos bastidores, o uso da máscara é obrigatório.

O primeiro escorregão do programa aconteceu no mercado, lugar onde os competidores escolhem seus produtos para cozinhar. Para evitar a aglomeração, apenas quatro participantes deveriam entrar ao mesmo tempo. O espaço, porém, era pequeno e causou efeitos indesejados como aglomeração, falta de produtos e, para encerrar, uma discussão por uma galinha. Dava até para ver as gotículas de saliva voando da boca de alguns participantes.

Durante a preparação dos pratos, mais problemas. Correndo contra o tempo, os participantes se trombavam, passeavam até a bancada do próximo, experimentavam a comida do outro no mesmo prato e emprestavam mantimentos. Os produtos poderiam estar desinfetados e os participantes saudáveis, o problema maior é que o programa, que deveria ser exemplo, reprovou feio nas medidas restritivas e representou o que não deve ser feito durante uma pandemia.

Por outro lado, os jurados conseguiram manter o distanciamento dos participantes até mesmo nas interações de bancada em bancada. O famoso mezanino, onde os ganhadores de cada prova triunfam, foi ampliado para dar mais espaço aos competidores. Na melhor mudança feita pelo novo formato, o palco onde ficam os jurados também foi aumentado e cada um tem seu próprio púlpito e não precisam dividir o mesmo prato. Os competidores é que terão um trabalho maior ao produzir três pratos idênticos.

Os jurados não dividem mais o mesmo púlpito por medidas de saúde
Os jurados não dividem mais o mesmo púlpito por medidas de saúde (Reprodução/BAND)

Apesar dos erros, a estreia da sétima temporada levantou a audiência da emissora. A média nesta terça-feira foi de 4,1 pontos – ante 3,1 com a reprise do último episódio do MasterChef profissionais na semana passada.

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