Vampiro: primeiro veio a lenda, depois o morcego
Está desculpado quem supõe que o vampiro, criatura mitológica nascida na Europa centro-oriental e mais jovem do que nunca na cultura pop do século XXI, deve seu nome ao morcego homônimo, com o qual compartilha a dieta à base de sangue. Aí é que está a curiosidade da palavra: o caminho verdadeiro é o inverso. […]
Está desculpado quem supõe que o vampiro, criatura mitológica nascida na Europa centro-oriental e mais jovem do que nunca na cultura pop do século XXI, deve seu nome ao morcego homônimo, com o qual compartilha a dieta à base de sangue.
Aí é que está a curiosidade da palavra: o caminho verdadeiro é o inverso. Os bichinhos hematófagos foram batizados pelo naturalista francês G.L. Buffon, em 1774, numa referência à lenda do vampirismo, que àquela altura já despertava a imaginação das pessoas em muitos países – embora o conde Drácula, personagem literário do irlandês Bram Stoker que consagraria definitivamente tal mitologia, só fosse surgir em 1897.
A origem da lenda dos vampiros se perde no passado, mas o momento em que ela começou a ganhar o mundo é preciso: a palavra húngara vampir chegou ao alemão em 1732, num relato de grande sucesso sobre o mito.
De raízes eslavas profundas, parente do búlgaro vapir e do ucraniano uper, a palavra tinha inicialmente o sentido de “feiticeiro”, segundo o linguista Franc Miklošič.
Dois anos depois de penetrar no alemão, o termo estava aclimatado na língua francesa como vampire. Foi daí que migrou para o português em 1784, segundo o filólogo Antônio Geraldo da Cunha.
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