Nível de contágio de bolsonarismo não passa de 30%
Resta saber se boa parte daqueles que tinham o vírus do bolsonarismo em 2018 produziu anticorpos
Estudo da Organização Mundial da Saúde encomendado por cientistas brasileiros mediu o alcance do contágio de ideias antidemocráticas, racistas, machistas e homofóbicas no país e chegou a quase 30%, não por coincidência o mesmo índice de aprovação do presidente Jair Bolsonaro. A não ser que haja algum tipo de mutação do vírus do bolsonarismo — o que pode ocorrer se a qualidade da educação no país baixar ainda mais —, o porcentual não passará disso. Agora a pesquisa está se debruçando sobre uma possível vacina contra o negacionismo e outra que imunize as pessoas de ser chamadas de “bostas” e não ligarem.
Resta saber se boa parte daqueles que tinham o vírus do bolsonarismo em 2018 produziu anticorpos suficientes para não ser infectada de novo em 2022.
Publicado em VEJA de 17 de junho de 2020, edição nº 2691