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Pseudo-liberal por todos os ângulos

Guedes cria 'PEC do Calote' para fazer demagogia eleitoreira, mas ainda há quem o considere liberal

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 ago 2021, 18h35

“Precisamos de R$ 25 bi a R$ 30 bi para o Bolsa Família ficar entre R$ 250 e R$ 300”, disse Paulo Guedes.

Como falta dinheiro, o governo cogita mudar a Constituição para parcelar dívidas que são líquidas, certas e vencidas. Guedes chamou sua iniciativa de “míssil” contra o “meteoro” de despesas que vêm por aí. O resto do mundo político a chama de “PEC do Calote”.

Um marciano que chegasse ao Brasil esta semana imaginaria que Guedes é um sujeito caridoso, preocupado com o bem-estar dos pobres.

Ocorre que Guedes nunca foi um defensor do Bolsa Família. Indignou-se com a perspectiva de empregada doméstica ir para a Disney. Revoltou-se com a hipótese de o filho do porteiro ir para a universidade. Preferiu financiar grandes empresas a financiar as pequenas. Resistiu a fazer o auxílio emergencial em 2020, e, quando o aceitou, propôs um valor de 200 reais (um terço do que foi enfim aprovado). E atrasou seu pagamento. E depois atrasou o auxílio de 2021.

Não, o amor de Guedes não é pelos pobres, mas pelo chefe, o populista de extrema direita a quem tenta oferecer uma ferramenta demagógica para a reeleição.

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Guedes, que agora adia despesas vencidas, não privatizou, não cortou custos, não reformou o Estado, não promoveu abertura comercial e sempre mostrou aversão aos pobres. E é caninamente fiel ao presidente mais anti-liberal dos últimos 35 anos.

Trata-se de um pseudo-liberal por qualquer ângulo que se o observe.

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