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O lero-lero sem noção de Pazuello

Cada um faz a jogada de marketing que sua competência permite

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jan 2021, 09h30 - Publicado em 18 jan 2021, 09h29

Doria vacinou, Pazuello falou. Declarou o obediente:

“O Ministério da Saúde tem em mãos, neste instante, as vacinas tanto do Butantan quanto da Astrazeneca. Nós poderíamos, em um ato simbólico ou em uma jogada de marketing, iniciar a primeira dose em uma pessoa. Mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso. Não faremos uma jogada de marketing”, disse Pazuello neste domingo (17).

O general é mesmo expressionante. Vejamos:

1. Era mentira que o Ministério da Saúde tivesse naquele instante qualquer das vacinas. Por incompetência e imprevidência, não tinha a da Astrazeneca; por má fé, de ter tentado impedir Doria de vacinar, não tinha a do Butantan.

2. Era mentira que o governo não faria uma “jogada de marketing” como fez Doria. Pouco depois de dizer o que disse, Pazuello convidou os governadores a viajar a São Paulo para um ridículo “Ato Simbólico de Recebimento das Vacinas”. A diferença entre a jogada de marketing de Doria e a do governo, claro, é que a do governador de São Paulo efetivamente vacinou pessoas, e a do governo é o lero-lero de costume.

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3. Mas o mais espantoso é a ideia do ministro de que, por uma questão “de respeito”, a vacinação só pode começar depois que todos os municípios tiverem recebido suas vacinas. Na cabeça de Pazuello, Manaus, onde morrem mais de 200 pessoas por dia, só pode começar a vacinar quando Curitiba, onde morrem menos de 20, estiver pronta.

Bolsonaro supera o ministro da Saúde.

 

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