Uma assinatura contra a corrupção
Caras e caros, A partir de hoje, mantenho em local fixo na homepage — canto direito, no alto, vejam lá — o logo do movimento “Eu Voto Distrital”. É um link. Quem quiser aderir à causa, dando a sua assinatura, deve clicar ali. O voto distrital não é nenhuma solução mágica. Se implantado no país, […]
Caras e caros,
A partir de hoje, mantenho em local fixo na homepage — canto direito, no alto, vejam lá — o logo do movimento “Eu Voto Distrital”. É um link. Quem quiser aderir à causa, dando a sua assinatura, deve clicar ali.
O voto distrital não é nenhuma solução mágica. Se implantado no país, vai permitir que o eleitor acompanhe efetivamente o trabalho do seu representante no Legislativo. Por quê? Os parlamentares passariam a representar a população real de um determinado distrito.
Esses parlamentares deixariam de ser despachantes de metalúrgicos ou de donos de metalúrgica, de trabalhadores da construção civil ou de empreiteiros, de bancários ou de banqueiros, de católicos ou de evangélicos, de negros ou de brancos, de heterossexuais ou de homossexuais, de corintianos ou de palmeirenses… Deixariam, em suma, de representar corporações, lobbies empresariais, lobbies sindicais, correntes de opinião e correntes de comportamento para falar, de fato, em nome dos interesses do povo.
A essência do regime democrático são os indivíduos, não os grupos organizados que pressionam o Estado para que ele ceda às suas exigências, muitas vezes contra o interesse da maioria. O deputado que é porta-voz de um lobby pode perfeitamente ser comprado, cooptado, meter-se em maracutaias se conseguir convencer o setor em nome do qual fala de que uma determinada ação é positiva.
O representante distrital, ao contrário, tem de ter um discurso e uma prática mais universais, que falem a TODOS os que habitam um determinado distrito. A luta não é fácil, não! A proposta do PT para a reforma política, já expliquei por quê, torna ainda pior o atual sistema e retira prerrogativas dos eleitores. E nós somos aqueles que queremos os políticos com menos poder e os indivíduos com mais.
O “Eu Voto Distrital” também pertence ao MSP — só que, nesse caso, deve-se ler “Movimento dos Sem-Partido”. Trata-se de uma parcela da sociedade civil que considera que uma das raízes estruturais do males do país é o sistema proporcional para a eleição de parlamentares. O Legislativo brasileiro, com as exceções de sempre, transformou-se num aglomerado de corporações, boa parte delas interessada em assaltar os cofres públicos.