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Reinaldo Azevedo

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Síria envia tanques às ruas e 25 morrem; EUA e UE reagem

Por Jamil Chade, no Estadão: Em uma medida sem precedentes desde o início da crise, o governo da Síria mandou ontem tanques e soldados para as ruas de cidades consideradas bastiões da oposição ao regime do presidente Bashar Assad. O governo fechou parte das fronteiras para impedir a fuga de ativistas. O Conselho de Segurança […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 13h53 - Publicado em 26 abr 2011, 06h07

Por Jamil Chade, no Estadão:
Em uma medida sem precedentes desde o início da crise, o governo da Síria mandou ontem tanques e soldados para as ruas de cidades consideradas bastiões da oposição ao regime do presidente Bashar Assad. O governo fechou parte das fronteiras para impedir a fuga de ativistas.

O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir hoje para votar um projeto da União Europeia condenando a violência na Síria, enquanto os EUA já começaram a elaborar sanções unilaterais contra o regime, que teria feito mais de 350 mortos e 2 mil presos nas últimas semanas.

Ontem, o Exército sírio entrou na cidade de Deraa, descrita por alguns ativistas como “região livre”. Segundo ONGs, cerca de 3 mil soldados chegaram à região de madrugada, atirando e matando pelo menos 18 pessoas.

Os soldados avançaram apoiados por tanques. “Há uma guerra selvagem sendo lançada para aniquilar os democratas sírios”, afirmou o ativista Suhair al-Atassi. As ligações telefônicas foram grampeadas e a luz foi cortada.

O envio de tropas fez os sírios se lembrarem do massacre de Hama, em 1982, quando o Exército massacrou milhares de pessoas para abafar um protesto na cidade. Segundo ativistas, a decisão de ocupar Deraa foi tomada depois que o governo se deu conta que as prisões e mortes não parariam os protestos que pedem o fim dos quase 40 anos de governo da família Assad.

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Tanques também foram enviados a Douma, na periferia de Damasco, onde foram registrados protestos nos últimos dias. Casas foram invadidas em busca de ativistas e dezenas de pessoas foram presas. Na capital, pontos de controle se proliferaram.

A repressão fez americanos e europeus adotarem uma nova posição. Ontem, a Casa Branca afirmou que estava trabalhando em sanções contra Assad e pessoas-chave do governo. Entre as medidas estão o congelamento de bens e a proibição de viagens para os EUA e Europa. Aqui

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