Sarney avalia que sigilo em obras da Copa não passa no Senado
Por Gabriela Guerreiro, na Folha: O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que a Casa deverá derrubar a decisão de tornar secretos os orçamentos estimados pelo governo para as obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. O sigilo foi aprovado pela Câmara na semana passada. Conforme a Folha revelou, foi […]
Por Gabriela Guerreiro, na Folha:
O presidente do Senado,  José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que a Casa deverá  derrubar a decisão de tornar  secretos os orçamentos estimados pelo governo para as  obras da Copa de 2014 e da  Olimpíada de 2016. O sigilo foi aprovado pela  Câmara na semana passada.  Conforme a Folha revelou,  foi incluído por uma manobra de última hora na medida  provisória que altera a Lei  das Licitações e flexibiliza os  contratos de obras e serviços  dos dois eventos esportivos. A mudança no texto tirou  dos órgãos de fiscalização,  como os tribunais de contas,  o direito de consultar os orçamentos estimados pelo governo antes da escolha das  empresas responsáveis pela  execução dos projetos.
Pela MP, as informações seriam repassadas em “caráter sigiloso” e “estritamente” a esses órgãos depois de conhecidos os lances das empresas que participarem de cada licitação, quando o governo achar conveniente. Sarney afirmou que é preciso assegurar a divulgação pública das planilhas e o total acesso às entidades de fiscalização. “Não sei por que foi incluído esse sigilo. Não vejo nenhuma diferença entre obras de Copa e outras obras públicas”, disse ele. Sarney disse que “devemos encontrar uma maneira” de restaurar o texto original, sem o parágrafo 3º do artigo 6º, que trata do sigilo.
ACERTOS 
O governo diz que a revisão da Lei da Licitações pode  acelerar a construção de estádios e outros projetos de infraestrutura, e alega que  manter em segredo os orçamentos é um modo de coibir  acertos entre empreiteiras  antes das concorrências. Especialistas consideram  a medida ilegal e acham que  a mudança não ajuda a inibir  as fraudes. Empresas que  conseguissem acesso aos orçamentos sigilosos seriam favorecidas nas licitações. A declaração de Sarney recebeu apoio de partidos de  oposição. O líder do PSDB no  Senado, Alvaro Dias (PR),  disse que a atitude do peemedebista é um “avanço”.
O tucano defende que o presidente da Casa devolva a medida provisória para o Executivo sem que o plenário analise o seu conteúdo. “Isso deveria vir como projeto de lei, com mais tempo para discussão”, disse Dias. A despeito da posição de Sarney, a orientação entre os governistas é a de aprovar o texto da Câmara. Aqui
 
	 
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