Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Renegociar índice de dívida não descaracteriza Lei de Responsabilidade Fiscal coisa nenhuma!

Vamos mais devagar com o andor. O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu ontem uma mudança no indexador da dívida dos estados e municípios. Ele e outros governadores reivindicam que a indexação seja feita pelo IPCA, não pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais os 6% de juros, como se […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h40 - Publicado em 9 nov 2010, 21h58

Vamos mais devagar com o andor. O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu ontem uma mudança no indexador da dívida dos estados e municípios. Ele e outros governadores reivindicam que a indexação seja feita pelo IPCA, não pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais os 6% de juros, como se faz desde 1997, quando as dívidas foram renegociadas pelo governo federal.

Aloizio Mercadante, líder do PT no Senado e candidato derrotado ao governo de São Paulo, afirmou ser contra a medida: “O assunto pode até ser discutido, mas acredito que temos caminhos melhores. É preciso ter muito cuidado quando se fala em mudança de indexador; cuidado para não alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e as exigências de austeridade”, afirmou ao Estadão Online. Também o senador Antonio Carlos Magalhães Jr. (DEM-BA), membro da CAE, se disse contrário à mudança: “Uma negociação desse tipo exige variação mais ampla. Tem vez que o IGP chega a ser negativo. Sou contrário”.

Vamos ver. Em primeiro lugar, discutir um índice mais realista para corrigir a dívida não mexe nem flexibiliza a Lei de Responsabilidade Fiscal coisa nenhuma! Já a restrição do senador Magalhães Jr. faz sentido, mas é insuficiente. De fato, no ano passado, o índice teve uma queda de 1,43%; neste ano, de janeiro a setembro, acumula uma alta de 8,04%  — e há os juros de 6%. Resultado: a correção vai ficar acima da Taxa Selic, que é de 11%. O que o senador do Democratas tem de considerar é que os estados e municípios precisam de um índice mais estável. Quanto a Mercadante, bem…, ele está apenas cooperando com São Paulo, como sempre…


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.