PT X PT 1 – Teixeira ataca cobiça do PT com ministro no cargo e faz crítica indireta a Vaccarezza
Por Andrea Jubé Vianna, no Estadão: Em meio ao fogo cruzado das diversas alas da bancada federal, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), condenou a disputa interna pela sucessão do ministro Luiz Sérgio na Secretaria de Relações Institucionais. “É fundamental colocar um ponto final nessa disputa em nome da unidade da bancada […]
Por Andrea Jubé Vianna, no Estadão:
Em meio ao fogo cruzado das diversas alas da bancada federal, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), condenou a disputa interna pela sucessão do ministro Luiz Sérgio na Secretaria de Relações Institucionais. “É fundamental colocar um ponto final nessa disputa em nome da unidade da bancada e do governo”, afirmou, em resposta ao assanhamento de petistas pela substituição do ministro enquanto o correligionário ainda ocupa a cadeira.
“Nenhuma movimentação se legitima enquanto ele ainda estiver no cargo”, criticou Teixeira. O alvo era a articulação encabeçada pelo líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), à sua revelia. Ontem, Vaccarezza e os deputados João Paulo (PT-SP) e José Guimarães (PT-CE) reuniram-se com o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE), o líder do PTB, Gim Argello (DF), o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), para discutir o nome do novo coordenador político do governo.
Atritos. Os grupos de Vaccarezza e Teixeira se enfrentam internamente desde que o líder governista foi derrotado por Marco Maia (PT-RS) na eleição para a presidência da Câmara. No auge da crise, o nome de Vaccarezza despontou como favorito para assumir a coordenação política do Planalto.
Ele teria o apoio do PMDB, que o vê como bom articulador e um nome com trânsito em todas as bancadas. Mas Vaccarezza não tem a simpatia da ala liderada por Maia e Teixeira, que preferem o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) ou o ex-líder do governo Henrique Fontana (PT-RS).
Paulo Teixeira afirmou que aguardará a definição das mudanças na articulação política do governo para iniciar movimentos concretos de pacificação da bancada. “É preciso cessar de vez essa disputa”, reconheceu. Aqui