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Reinaldo Azevedo

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PT vai tentar impedir votação do Código Florestal

O PT vai tentar barrar a votação do Código Florestal, marcada para terça-feira de manhã na Câmara, mas deve ficar isolado, com apoio apenas do PV e do PSOL. Segundo o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não participou das negociações e não tem compromisso em pôr o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h55 - Publicado em 23 Maio 2011, 07h21

O PT vai tentar barrar a votação do Código Florestal, marcada para terça-feira de manhã na Câmara, mas deve ficar isolado, com apoio apenas do PV e do PSOL. Segundo o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não participou das negociações e não tem compromisso em pôr o texto na pauta. Mas os líderes do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PMDB, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), além do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), confirmam a votação.

Os partidos de oposição referendaram o acordo em torno do Código, mas estão com a preocupação de descolar a votação das suspeitas que pesam sobre o enriquecimento do ministro Antonio Palocci.

A insinuação do PV e do PSOL de que a oposição pode desistir da investigação do caso Palocci se conseguir aprovar o Código Florestal irritou PSDB e DEM. “Isso é ilação. Nós dissemos que votaríamos o Código Florestal há três semanas, e as denúncias contra o ministro Palocci surgiram há uma semana. Votaremos o Código Florestal e não pouparemos o ministro Palocci. A oposição vai para cima para convocar o ministro e para conseguir as assinaturas e criar a CPI”, reagiu o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP).

“O caso do Palocci nada tem a ver com a votação do Código Florestal. O Código será votado amanhã no plenário e vamos virar a página. O Palocci será tratado em várias outras frentes, inclusive na CPI”, disse o líder do DEM, ACM Neto (BA).O problema dos líderes que fecharam o acordo para a votação de amanhã deve ser com o PT.

Divergência é sobre reserva em pequenas propriedades
O líder Paulo Teixeira convocou reunião da coordenação da bancada – a maior da Câmara – para fechar posição, certamente de obstrução. “Não tem acordo, e o governo não homologa esse texto que está pronto para ir a votação”, disse Teixeira, que chegou de viagem à Coreia com Marco Maia. “Além disso, o presidente da Câmara não participou deste acordo nem tem compromisso com essa sessão”.

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Vaccarezza sustenta que, apesar da posição do PT, a determinação do governo, com ou sem acordo em torno do texto, é votar amanhã:”Vai votar terça de qualquer jeito. Não acho possível acordo (no texto), mas vota assim mesmo. Quem quiser que apresente emendas, inclusive o PT”.

O líder do PMDB defendeu o cumprimento do acordo, argumentando que, se não há consenso na Câmara sobre todos os pontos do Código Florestal, o texto poderá ser aperfeiçoado no Senado ou até mesmo vetado pela presidente Dilma Rousseff. “O Paulo Teixeira disse que não vota? Pois eu digo que vota. Tenho certeza de que votaremos na terça (amanhã). Foi o acordo que fizemos com o Vaccarezza”, afirmou Henrique. “O PT não tem força para impedir a votação. Nenhum partido só tem. Nem o PMDB teria”.

“O PT vai ficar isolado”, completou ACM Neto. A principal divergência é a falta de acordo entre ruralistas, ambientalistas e governo sobre a reserva legal em pequenas propriedades. Mas o relator, Aldo Rebelo, está otimista e aposta no acordo de líderes.

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