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PSDB acusa PT de reeditar a operação dos “aloprados” para encobrir o mensalão

Por Gabriel Castro, na VEJA.com: Lideranças do PSDB criticaram nesta terça-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que admitiu ter encaminhado à Polícia Federal acusações que atingiriam políticos ligados ao partido. A reação dos tucanos ocorreu em uma entrevista coletiva com a presença do presidente da sigla, senador Aécio Neves, e outras lideranças partidárias. O […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h55 - Publicado em 26 nov 2013, 18h53

Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
Lideranças do PSDB criticaram nesta terça-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que admitiu ter encaminhado à Polícia Federal acusações que atingiriam políticos ligados ao partido. A reação dos tucanos ocorreu em uma entrevista coletiva com a presença do presidente da sigla, senador Aécio Neves, e outras lideranças partidárias. O centro do embate são as acusações sobre o cartel nas obras do metrô de São Paulo, durante gestões do PSDB, e do Distrito Federal. Um documento atribuído ao executivo Everton Rheinheimer, ex-diretor da Siemens, aponta nomes de secretários de estado e deputados como supostos beneficiários do esquema. No texto, o autor da denúncia pede um cargo na diretoria na Vale para delatar um esquema de corrupção.

Na última sexta, o ministro da Justiça admitiu, conforme revelou o site de VEJA, que recebeu o documento das mãos do petista Simão Pedro, deputado estadual licenciado que comanda a Secretaria de Serviços da cidade de São Paulo. Em ofício, a PF informava que a denúncia foi recebida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), presidido pelo petista Vinícius Carvalho, ex-assessor de Simão Pedro. Os tucanos vão pedir que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República abra uma investigação sobre a conduta do ministro no episódio. Eles também vão tentar aprovar um requerimento de convocação de Cardozo no Congresso Nacional e pedir que o Ministério Público Federal apure se o petista cometeu crime de improbidade administrativa.

Eles afirmam que o ministro deveria ter encaminhado a denúncia à Procuradoria-Geral da República, já que há parlamentares citados. “O PT usa o Estado em benefício próprio para atacar adversários”, afirmou Aécio em entrevista coletiva. O deputado Carlos Sampaio, líder tucano na Câmara, comparou o episódio ao “dossiê dos aloprados” – na ocasião, em 2006, um grupo de petistas foi preso com um dossiê contra o tucano José Serra e 1,7 milhão de reais em espécie. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), que teve o nome mencionado na denúncia, disse que o material é falso e pediu a punição dos envolvidos: “Esse episódio me causa um intenso sofrimento pessoal, porque vi o meu nome misturado a um episódio nebuloso, a partir de um documento falso”.

Cardozo
Após o pronunciamento dos tucanos, Cardozo tentou rebater as críticas: convocou uma coletiva de imprensa de última hora com a presença do presidente do Cade, Vinícius Carvalho, e do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Ele reafirmou que a atribuição dada ao Cade de ter repassado o documento à Polícia Federal ocorreu por um “equívoco material”, após outro inquérito, de 2008, ter sido juntado às supostas denúncias. “Não há blindagem alguma. Não haveria por que o Ministério da Justiça fazer tanto esforço para blindar o que não necessita de blindadem. E, aliás, não haveria problema se o Cade tivesse repassado o relatório, ele estaria no dever de entregá-lo à PF”, disse.

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