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Reinaldo Azevedo

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“Pixuleco 2” chega a escritório de advocacia que servia ao PT

A notícia circula faz tempo, sei disso, mas tenho algumas breves considerações a fazer. Reproduzo o que vai na VEJA.com e volto no próximo post. * A Polícia Federal fez buscas nesta quinta-feira no escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck, sediado no centro de Curitiba (PR), que teria recebido 4,64 milhões de reais […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h43 - Publicado em 13 ago 2015, 23h04

A notícia circula faz tempo, sei disso, mas tenho algumas breves considerações a fazer. Reproduzo o que vai na VEJA.com e volto no próximo post.
*
A Polícia Federal fez buscas nesta quinta-feira no escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck, sediado no centro de Curitiba (PR), que teria recebido 4,64 milhões de reais entre setembro de 2010 e janeiro de 2013 da Consist Software; 1,2 milhão de reais entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014 da SWR Informática; e 423.200 reais entre janeiro de 2012 e abril de 2012 da Consist Business, em todos os casos, a título de “honorários advocatícios”.

Segundo a PF, a banca “é ligada ao PT, presta serviços ao PT”. O escritório tem “relações próximas” com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o ex-ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e atuou na campanha de Gleisi.

O novo esquema gira em torno de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento a partir do acesso de dados relativos a mais de 2 milhões de servidores públicos federais. A organização, comandada pelo operador de propinas Alexandre Romano, preso nesta quinta, “auferia remuneração decorrente desses serviços”.

A PF informou que são quatro os escritórios de advocacia alvo da Pixuleco II, a 18ª fase da Lava Jato, dois deles situados em Curitiba, que estariam envolvidos no novo esquema descoberto pelas investigações — fraudes com valores de empréstimos consignados no âmbito do Planejamento, pasta da qual Paulo Bernardo foi titular entre março de 2005 e janeiro de 2011, durante o governo Lula.

A PF não atribui a Gleisi e a Paulo Bernardo envolvimento na Pixuleco II. Gleisi é alvo de investigação da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República porque, segundo delatores, teria recebido 1 milhão de reais na campanha de 2010.

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O esquema descoberto pela Pixuleco II foi montado em 2010 e predominou até julho de 2015, segundo rastreamento de pagamentos de propinas inclusive para a viúva do ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. O esquema beneficiava o ex-secretário de Recursos Humanos do Planejamento, na gestão de Paulo Bernardo, Duvanier Paiva Ferreira, morto em 2012.

O escritório “ligado ao PT” atua na área administrativa, bancária e financeira, consumidor e contratos comerciais, além de empresarial penal, fusões societárias e telecomunicações. Segundo a PF, recentemente houve desmembramento da sociedade de advogados, mas os escritórios desmembrados continuaram a funcionar no mesmo prédio. Um dos desmembrados, o escritório de advocacia Gonçalves, Razuk, Lemos & Gabardo Advogados ainda teria recebido 957.200 reais entre maio de 2014 a março de 2015 da Consist Business Software a título de “honorários advocatícios”.

Sobre os pagamentos efetuados aos escritórios de advocacia, a PF afirma que, “em pesquisa em fontes abertas, não logrou encontrar causas das empresas” que os contrataram. O escritório Guilherme Gonçalves não foi encontrado para comentar sobre o assunto.

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