Os toscos: a suposta carta de Pedro Bial e o mar chegando a Santiago…
Eles recorrem mesmo a tudo. Circula em muitos blogs sujos ligados à campanha de Dilma uma suposta carta do jornalista Pedro Bial em apoio a Dilma Rousseff. É de rolar de rir. É tal a boçalidade do texto que chega a ser engaçado que alguém possa supor que Bial escrevesse algo parecido. No exílio chileno, […]

Eles recorrem mesmo a tudo. Circula em muitos blogs sujos ligados à campanha de Dilma uma suposta carta do jornalista Pedro Bial em apoio a Dilma Rousseff. É de rolar de rir. É tal a boçalidade do texto que chega a ser engaçado que alguém possa supor que Bial escrevesse algo parecido. No exílio chileno, Serra morou em Santiago, onde, segundo a besta que redigiu a porcaria, existiriam belas praias!!! Veja o mapa acima: seria preciso uma tsunami de proporções inéditas para fazer o mar chegar à capital chilena… Seria, em suma, o fim do mundo! A tentativa, então, de imitar o estilo inconfundível de Bial é tosca. É o vale-tudo.
O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que um filho seu não foge à luta. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena. Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora. Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes! Pedro Bial jornalista.