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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Oposições e dissidentes se juntam a MBL e VPR no Comitê Pró-Impeachment, em favor do dia 13

Aécio Neves: “Vamos conclamar nossos companheiros de todas as regiões do país, em todos os municípios do país, para que se façam presentes nesse momento de profundo agravamento da crise política, econômica, social e moral que vem devastando o Brasil”

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h28 - Publicado em 23 fev 2016, 21h59

Os partidos de oposição na Câmara — PSDB, PPS, DEM e SD —, dissidentes do PMDB e membros do PSB anunciaram nesta terça-feira a criação do Comitê Pró-Impeachment. Esse comitê passará a trabalhar com grupos da sociedade civil que defendem o impedimento da presidente da República e lideram os protestos de rua, como Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua.

O Comitê anunciou a sua total adesão à grande manifestação do 13 de março, que está sendo liderada por esses dois movimentos. Tão logo o comitê se formou na Câmara, recebeu a adesão de senadores de oposição.

Em entrevista, afirmou o senador Aécio Neves, presidente do PSDB:
“Estamos distribuindo uma nota de absoluto apoio dos partidos com representação no Congresso Nacional, os partidos de oposição, às manifestações programadas para o próximo dia 13 de março, organizadas por movimentos da sociedade civil, sempre com essa ressalva. Vamos conclamar nossos companheiros de todas as regiões do país, em todos os municípios do país, para que se façam presentes nesse momento de profundo agravamento da crise política, econômica, social e moral que vem devastando o Brasil”.

A nota em favor da manifestação é assinada pelo PSDB, PPS, DEM, PV e Solidariedade e foi divulgada logo depois de um encontro de líderes da oposição.

O MBL e o VPR já vinham conversando com oposicionistas e governistas dissidentes, cobrando o seu apoio ao protesto do dia 13. A prisão de João Santana contribuiu, obviamente, para esquentar o debate. As suspeitas que pesam contra o marqueteiro do PT, como é óbvio, projetam-se sobre o mandato de Dilma Rousseff. É evidente que, do mesmo modo, as ações que o PSDB move contra a chapa que elegeu a petista também ganham força.

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A esta altura, ninguém mais duvida de que Dilma e o PT se tornaram entraves para o Brasil encontrar ao menos um caminho, ainda que se saiba que o simples afastamento da presidente e do partido não represente uma solução mágica para os problemas. Mas há uma evidência cristalina: com eles no poder, nada vai acontecer. A deposição de Dilma e do PT, segundo os instrumentos que oferece a democracia, não é condição suficiente para tirar o Brasil do atoleiro, mas é uma condição necessária. Sem isso, nada mais acontece.

As oposições e dissidentes de partidos governistas trabalham, pois, com essa evidência. Ademais, os esforços em favor do impeachment não interferem no trâmite das ações do PSDB no Tribunal Superior Eleitoral. Se ficar evidenciado que a chapa que elegeu Dilma se beneficiou de dinheiro sujo, ela pode, sim, ser cassada.

As instituições brasileiras são fortes o bastante para aguentar esses trancos. O que corrói a institucionalidade não é o cumprimento da lei, mas o descumprimento.

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