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O PT quebrou o país. Agora é oficial!

Pois é, pois é… Não fossem as pedaladas fiscais, teria ficado claro que o país já produziu déficit primário no ano passado, o que deve acontecer também neste ano. E um novo já está programado para o ano que vem. Na peça orçamentária de 2016 que o governo entregou ao Congresso, a conta fica negativa […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h35 - Publicado em 31 ago 2015, 21h06

Pois é, pois é…

Não fossem as pedaladas fiscais, teria ficado claro que o país já produziu déficit primário no ano passado, o que deve acontecer também neste ano. E um novo já está programado para o ano que vem. Na peça orçamentária de 2016 que o governo entregou ao Congresso, a conta fica negativa em R$ 30,5 bilhões —  o correspondente a 0,34% do PIB. No começo do ano, se bem se lembram, o governo Dilma prometia um superávit de 1,15% em 2015 e de 0,7% em 2016.

Do ponto de vista, vamos dizer, estritamente moral, não deixa de ter havido um avanço. Ainda que o déficit vá ser, provavelmente, maior, o governo, desta feita, não procura enganar o distinto público com um superávit que não existe, a exemplo do que fez no ano passado e do que estava tendente a fazer neste ano. Aliás, cumpriria já estabelecer uma meta crível de déficit para este 2015, não? É claro que não se vai fazer aquele superávit de 0,15% — mixaria em torno de R$ 8 bilhões.

Uma elevação do padrão moral não torna, no entanto, melhor a contabilidade. É claro que estamos diante do resultado do desastre provocado pelo PT na economia. Os mercados, por exemplo, não reagem aplaudindo o amor do governo pela verdade, mas corrigindo o preço da crise. O dólar foi para as nuvens e fechou o dia a R$ 3,68.

E olhem que a peça do governo ainda é muito otimista, como costuma ocorrer nesses casos. Ali se diz que o país deve crescer 0,2% no ano que vem. Não há um só economista fora do governo que acredite nisso. Expectativas hoje bastante realistas já anteveem recessão perto de 1%.

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Os números encaminhados pelo governo ao Congresso são a confissão de um insucesso. Não há desculpa para Dilma. Ela está no oitavo mês de seu segundo mandato. Não herdou o governo de um partido hoje da oposição, que pudesse ser demonizado. Não é a sucessora infausta de sua própria legenda, tadinha!, obrigada a corrigir bobagens feitas por um antecessor aliado. Nada disso! Os números da economia representam a herança de Dilma para… Dilma.

Fosse uma questão privada, ela que se virasse. Se o Brasil fosse um brinquedinho, ela que reclamasse com o fabricante a compra de um objeto bichado. Mas não é assim: Dilma é, em grande parte, a arquiteta e a criadora do desastre. Nesses oito meses de governo, nada aconteceu de excepcional,  fora da curva, de inesperado, que justifique o desastre.

Tudo o que está aí, cobrando o seu preço, já estava em outubro, quando ela prometeu seus amanhãs sorridentes. E essa é uma das razões por que ninguém acredita nela. E tanto menos acreditará quanto mais ela se dedicar a mandracarias como a tentativa de recriar a CPMF.

O PT confessa a falência de seu modelo e de sua política. Está morto. Agora falta enterrar o cadáver que, invertendo o que escreveu o poeta, nem mais procria.

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