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Movimento dos Sem-Lei e dos Sem-Limite invade e depreda fazenda produtiva dos filhos de Kátia Abreu

E o Movimento do Sem-Terra — que também atende pelo nome de Movimento dos Sem-Limite, dos Sem-Freios, dos Sem-Polícia, dos Sem-Justiça, dos Sem-Constituição — voltou a praticar uma de suas costumeiras brutalidades. Agora invadiu uma fazenda que pertence aos filhos da senadora Kátia Abreu (PSD-TO). Orgulhoso, o MST fotografa a ação e a divulga. Leiam […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h43 - Publicado em 7 mar 2013, 16h13

E o Movimento do Sem-Terra — que também atende pelo nome de Movimento dos Sem-Limite, dos Sem-Freios, dos Sem-Polícia, dos Sem-Justiça, dos Sem-Constituição — voltou a praticar uma de suas costumeiras brutalidades. Agora invadiu uma fazenda que pertence aos filhos da senadora Kátia Abreu (PSD-TO). Orgulhoso, o MST fotografa a ação e a divulga. Leiam texto de Letícia Cislinschi, na VEJA.com. Volto em seguida.

*
Cerca de 500 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda dos filhos da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), no Tocantins, na manhã desta quinta-feira e destruíram viveiros de mudas de eucalipto. Segundo a senadora, 48 funcionários foram feitos reféns.

Em nota, Kátia Abreu repudiou o ato e avisou que a “invasão é um ato de retaliação contra sua atuação democrática como senadora e líder do setor produtivo rural”. Ela afirmou ainda que a invasão não vai impedi-la de continuar “mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei”. A senadora também informou que sua família está indo ao local para tomar as medidas judiciais e “prestar atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns”.

Violência
Em outubro de 2009, a Polícia Militar registrou em vídeo a ocupação pelo MST da fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, no município de Borebi, a 290 km de São Paulo, na região de Bauru. Nas imagens, integrantes do movimento aparecem destruindo 12 mil pés de laranja com o uso de tratores. Além do pomar, os invasores depredaram máquinas, tratores e casas da fazenda. O prejuízo passou de 1 milhão de reais.

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Voltei
Até quando o país viverá essa rotina? Até quando houver impunidade. Ate quando o MST decidir que pode fazer o que bem entende sem que lhe advenham consequências. Poucos se lembram, mas, na raiz desses atos violentos, de puro vandalismo, está o PT. Existe uma lei, uma MP devidamente aprovada, que criava uma espécie de cadastro de invasores e os mandava para o fim da fila de prioridades dos assentamentos. Os petistas passaram a ignorar a lei solenemente. Vejam uma foto da invasão, divulgada pelos próprios criminosos.

Lá nos primórdios, o MST se justificava moralmente dizendo que só invadia “terra improdutiva”. Com o tempo, isso foi mudando — nem poderia ser diferente: era mesmo mero pretexto. Os sem-lei passaram a invadir muito especialmente terras produtivas. O movimento passou a ser uma espécie de juiz do que pode e do que não ser produzido no pais.  Muito bem: eles sabem que não há a menor possibilidade de tomar a fazenda dos filhos de Kátia Abreu. A terra não se encaixa nos critérios que a tornariam passível de desapropriação porque produtiva. Então optam pela depredação, a exemplo do que já fizeram com instalações da Monsanto e da Cutrale.

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E qual a consequência? Nenhuma! O governo ignora a lei que pune os invasores. O Ministério Público, quando atua, encontra na Justiça uma barreira porque se alega que não existe “crime coletivo”; para que possa haver uma punição, os juízes exigem a conduta individualizada. O filho de Kátia Abreu não tem como processar o MST porque o movimento não existe legalmente, entenderam? É uma rede, como a Al Qaeda, sem personalidade jurídica. Um grupo, uma cooperativa, um assentamento, uma associação, entes os mais variados são do MST sem que o MST seja alguma coisa acionável na Justiça.

Mulheres e crianças
A ação na fazenda, como viram, foi protagonizada por mulheres. É uma das táticas a que recorre o MST. Elas costumam praticar os atos mais violentos. É uma tática importada dos movimentos terroristas, que recorrem a mulheres e a crianças — ou as usam como escudos — para intimidar a reação dos agredidos.

Vejam lá a foto. Há ao menos uma criança no meio da bagunça. Deve haver outras. Só isso exporia os adultos ali presentes ao braço da lei. Sabem o que vai acontecer? Nada!

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Reféns
Nada menos de 48 funcionários foram feitos reféns pelo movimento. É prática semelhante ao terrorismo. Só para arrematar: aquela comissão que encaminhou ao Senado uma proposta aloprada de reforma do Código Penal sugeriu que o país tenha, finalmente, uma lei que puna terroristas. Mas abriu uma exceção: atos praticados por “movimentos sociais” estariam isentos de culpa e de pena. Ah, bom…Segue nota da senadora Kátia Abreu:

Repudio, com indignação, a invasão perpetrada pela Via Campesina, uma das milícias do MST, em uma propriedade da minha família, localizada em Aliança, Tocantins.
Trata-se de uma propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores, hoje violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, destinadas ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento.
Esta invasão é um ato de retaliação contra minha atuação democrática como senadora e líder do setor produtivo rural, em defesa do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, neste caso traduzido no direito de propriedade.
 Não vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei.
Neste momento, minha família está se dirigindo ao local para tomar as medidas judiciais cabíveis e prestar atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns.
Brasília, 7 de março de 2013
Senadora Kátia Abreu
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