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Minha coluna na Folha: “O samba-da-presidenta-doida”

Leiam trechos da minha coluna da Folha desta sexta: Existe a revisão virtuosa da história. À medida que se descobrem novos documentos, que se apela a saberes não convencionais para as ciências humanas, que se estudam fontes de narrativas antes consideradas fidedignas, o passado pode ganhar novo contorno em benefício da precisão. É o oposto […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h06 - Publicado em 4 abr 2014, 05h51

Leiam trechos da minha coluna da Folha desta sexta:
Existe a revisão virtuosa da história. À medida que se descobrem novos documentos, que se apela a saberes não convencionais para as ciências humanas, que se estudam fontes de narrativas antes consideradas fidedignas, o passado pode ganhar novo contorno em benefício da precisão. É o oposto do que está em curso nestes dias, nos 50 anos do golpe militar de 1964. A memória histórica foi abolida em benefício da memória criativa e judiciosa. Dilma se tornou a personagem-símbolo desse saber que se erige como nova moral. Na solenidade de privatização do aeroporto do Galeão, resolveu apelar a Tom Jobim e citou o “Samba do Avião”. Segundo disse, a música ligava o Brasil de hoje ao do passado ao “descrever” a chegada ao país dos brasileiros que voltavam do exílio, depois da anistia, “após 21 anos”.

É o samba-da-presidenta-doida. A música é de 1962, o golpe foi desferido em 1964, e a Lei da Anistia é de 1979, quando os exilados, então, começaram a voltar –15 anos, portanto, depois do golpe, não 21. A canção faz uma evocação lírica do Rio; nada a ver com protesto. Ao contrário até: o narrador revela aquele doce descompromisso bossa-novista: “Este samba é só porque/ Rio, eu gosto de você”… Não havia nada de programático a ser interpretado: “A morena vai sambar” queria dizer que a morena iria sambar. Sugiro um estudo aos teóricos do Complexo Pucusp: o mal que o golpe fez à cultura metafórica brasileira.
(…)
Na quarta, um desenhinho animado da presidente, em sua página oficial no Facebook, dava “um beijinho no ombro” para “us inimigo”. Uma “Dilma Popozuda” é evidência de arrogância e descolamento da realidade, não de graça. Dilma Bolada está no comando.

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