Metáfora de menino: pediram a Dilma um Zidane, e ela indicou Materazzi…
Convenham: Ideli Salvatti tem motivos para se sentir prestigiada ao deixar o Ministério da Piaba e assumir o das Relações Institucionais. É como sair do quartinho dos fundos para a suíte principal. Mas e este impressionante Luiz Sérgio? A melhor evidência de que estava no cargo errado está em aceitar, agora, o Ministério da Piaba! […]
Convenham: Ideli Salvatti tem motivos para se sentir prestigiada ao deixar o Ministério da Piaba e assumir o das Relações Institucionais. É como sair do quartinho dos fundos para a suíte principal. Mas e este impressionante Luiz Sérgio?
A melhor evidência de que estava no cargo errado está em aceitar, agora, o Ministério da Piaba! Ou este sujeito tem uma tal auto-estima que nada a abala, mesmo o enxovalho mais explícito, ou, então, não tem nenhuma, e toda humilhação é bem-vinda, porque extrai da sujeição o prazer mórbido.
A humilhação estende-se a todo o establishment que cerca a “presidenta”. Lá vai a metáfora que muitos dirão para rapazes, não para moças. Pediram-lhe um mestre (ou uma mestre, ok) da articulação política. Fosse futebol, estariam cobrando um Zidane, e Dilma indicou Materazzi.
Materazzi é aquele brucutu em quem o fino Zidane deu uma cabeçada certa feita. Huuummm… Talvez a aposta seja esta: os brutos também vencem.